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Mundo Após protestos, o governo do Líbano cancela a taxa de 20 centavos sobre as chamadas no WhatsApp

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Manifestantes se reuniram na frente da sede do governo em Beirute. (Foto: Reprodução)

O ministro de telecomunicações do Líbano, Mohamed Choucair, propôs a cobrança de uma taxa para ligações feitas utilizando a tecnologia Voip, que permite que aplicativos como o WhatsApp transmitam voz por meios digitais – ou seja, sem que as chamadas sejam cobradas por um plano telefônico. A intenção do ministro com a medida era tentar aumentar a receita financeira do país – a ideia era cobrar cerca de 20 centavos, em libra libanesa, por chamada, o que seria o equivalente a 0,80 centavos em reais.

A proposta de Choucair, no entanto, não conseguiu sequer ser aprovada – logo após o anúncio, manifestantes se reuniram na frente da sede do governo em Beirute, capital do país, para protestar contra essa medida.

A revolta, que foi chamada de “revolução do WhatsApp” por portais de notícia locais, é a maior manifestação do Líbano em anos, e os protestantes aproveitaram para contestar o preço da gasolina e comida, que também estão altos para a população – algo similar ao que aconteceu no Brasil, durante os protestos contra o aumento de 0,20 centavos nas passagens de ônibus.

Os protestos, que se tornaram violentos, geraram estradas bloqueadas, pneus queimados, e acabaram evoluindo para uma revolta em cima dos problemas econômicos que estão envolvendo os habitantes locais. Cezar Shaaya, um contador que reside em Beirute e estava protestando contra o governo, disse para a agência de notícias Reuters que o estado é o culpado pela insatisfação geral: “Eu estava sentado em casa, vi as pessoas em movimento e saí para protestar. Sou casado, tenho pagamentos de hipotecas vencidos todo mês e não estou conseguindo trabalho. A culpa é do estado”, comentou Shaaya.

Além da revogação da proposta da taxa sobre ligações em aplicativos como o WhatsApp, o primeiro-ministro do Líbano Saad Hariri cancelou uma reunião que aconteceria nesta sexta-feira, 18, que visava discutir o orçamento do país em 2020.

No Brasil, operadoras brasileiras, que hoje oferecem WhatsApp gratuitamente, já combateram o uso do aplicativo no passado. Em 2015, Amos Genish, então presidente da Vivo, chamou o aplicativo de “operadora pirata”.

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