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Esporte Após reunião em Brasília, clubes seguem contra novo Refis

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O deputado federal Pedro Paulo (DEM-RJ) é relator do clube-empresa. (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

Clubes e CBF tiveram nesta terça-feira (17), em Brasília, uma reunião de aproximadamente 3h com o deputado federal Pedro Paulo (DEM-RJ) , relator do clube-empresa . Os dirigentes colocaram à mesa as preocupações com diversos itens do texto e, por outro lado, o parlamentar fez uma apresentação do modelo atualizado do projeto.

Pedro Paulo pontuou aos dirigentes que entende ser fundamental a adoção do refinanciamento das dívidas para os clubes que se tornarem empresas. Mas ainda não conseguiu um convencimento geral.

“O problema é que os clubes se preocupam com a mensagem que é passada. Que seria nova ajuda. Mas ele fala da importância de trazer o passivo para o clube empresa, que é um ponto importante para sustentação do projeto. Isso ainda está sendo discutido”, disse o presidente do Vasco, Alexandre Campello.

Apesar disso, a sensação por parte dos clubes é que o dispositivo legal proposto ficou um pouco mais viável diante da realidade atual, já que houve alterações na versão original. No entanto, mais discussões vão acontecer nas próximas semanas, em que pese o desejo de Pedro Paulo de colocar o item para votação até a primeira quinzena de outubro.

A representação dos clubes nesta terça teve, além de Campello, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, do Bahia, Guilherme Bellintani, e do Palmeiras, Mauricio Galiotte.

“O importante disso tudo é que foi colocado um entendimento de que é um projeto vivo, estamos construindo juntos. Temos a convergência em vários pontos. Algumas coisas foram retiradas e outras aprimoradas. Especialmente na não obrigatoriedade de que o clube se torne empresa. Nunca fomos contra a construção do projeto, mas a questão é como fazer isso. Nosso questionamento sempre foi que os clubes fizessem parte da solução. Temos a expertise, sabemos onde o calo aperta”, comentou Campello.

Os dirigentes ficaram satisfeitos com a retirada da proposta de Fundo Garantidor, que foi substituída pela possibilidade de que o clube faça uma concessão da marca para um investidor, caso chegue a uma situação inviável financeiramente.

Ao mesmo tempo, há um olhar com ressalvas para a inclusão da chamada “isenção condicionada” de impostos. A ideia do deputado é que os clubes que se mantiverem como associação sem fins lucrativos tenha alívio nos impostos se adotar práticas de governança. O Flamengo achou interessante. Mas, segundo Campello, o fato de a CBF passar a aplicar em 2020 o fair play financeiro, exigindo o cumprimento de normas contábeis e de compliance, não justificaria a interferência do poder público no tema.

“É um ponto que discutimos, não deveria acontecer. Já sugerimos hoje”, disse o presidente vascaíno.

Antes da reunião principal, Pedro Paulo esteve ao lado do presidente do Fluminense com o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Guilherme Caputo Bastos, para discutir especificamente a parcela trabalhista do projeto de lei. A ideia é retirar direitos trabalhistas de quem tiver salários acima de R$ 11,6 mil. Os clubes seguem temerosos com as implicações desse item do texto.

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