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Brasil Após reunião, o PT pede o pronunciamento da presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Rosa Weber, em rede nacional

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Rosa Weber, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin em reunião jurídicos das duas candidaturas. (Foto: Carlos Moura/Ascom/TSE)

A 11 dias do segundo turno das eleições 2018, as campanhas de Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) apresentaram na noite de quarta-feira (17), sugestões à presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Rosa Weber. Em cerca de duas horas de reunião, o PT pediu à ministra Rosa Weber que antecipe o pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão, previsto para a véspera do segundo turno.

As sugestões foram no sentido de para acalmar os ânimos nas ruas e evitar o excesso de judicialização em torno das propagandas veiculadas no horário eleitoral. A mensagem da ministra deve servir para enviar serenidade aos eleitores, ressaltando a confiabilidade das urnas eletrônicas e pedindo que o segundo turno “seja uma eleição de paz”.

“Em nome da Justiça Eleitoral, pelo bom senso, não é possível tanta agressividade numa campanha”, disse Emídio de Souza, um dos coordenadores da campanha de Haddad.

“O que ameaça esta eleição não é a urna eletrônica, é a disseminação de notícias falsas no submundo da internet. Há uma fábrica de fake news, isso não é espontâneo. Isso é em escala industrial, é preciso descobrir onde é essa fábrica e punir exemplarmente quem dissemina mentiras com ela”, completou Emídio.

A campanha de Jair Bolsonaro, por sua vez, propôs à presidente do TSE que seja criada uma espécie de “câmara de conciliação” envolvendo as duas campanhas e os três ministros do TSE que cuidam de questões de propaganda: Carlos Horbach, Sérgio Banhos e Luís Felipe Salomão.

A ideia dos advogados de Bolsonaro é a de que, caso alguma campanha questione algum ponto da publicidade do adversário, isso possa ser discutido entre as duas candidaturas e se chegue a um acordo, antes de se entrar com uma representação no TSE.

“Vamos submeter (as propostas) às lideranças políticas”, avisou o advogado Tiago Ayres, que atua para a campanha de Bolsonaro. O PSL não enviou nenhum representante para a reunião no TSE.

Os advogados eleitorais de Bolsonaro e de Haddad informaram a imprensa que a ministra Rosa Weber pediu serenidade dos dois lados e que ela ficou de estudar as propostas.

A presidente do TSE não conversou com jornalistas depois da reunião, que também contou com a presença dos ministros Luís Roberto Barroso e Edson Fachin.

Parceria para inibir fake news no WhatsApp

Na tarde de quarta-feira (17), o Tribunal Superior Eleitoral sediou reunião que teve como tema a apresentação de iniciativas para inibir a troca de mensagens com informações falsas por meio do WhatsApp. A convite do Tribunal, o professor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e coordenador do projeto Eleições sem Fake, Fabrício Benevenuto, apresentou a convidados e a integrantes do Conselho Consultivo sobre Internet e Eleições os sistemas de monitoramento desenvolvidos pelo grupo da universidade para conter a disseminação de fake news.

O secretário-geral da Presidência do TSE, Estêvão Waterloo, avaliou como exitosa a reunião e afirmou que o TSE estuda a possibilidade de firmar uma parceria com a universidade já para o segundo turno do pleito deste ano e também para eleições futuras.

Fabrício Benevenuto explicou que os sistemas desenvolvidos pelo grupo são inovadores e ajudam a entender o fenômeno de desinformação que está ocorrendo no processo eleitoral. Ele acredita que dessa conversa inicial possa surgir uma parceria que venha gerar bons frutos.

“O projeto pode trazer informações relevantes sobre as fake news e contribuir para as ações da Polícia Federal, do TSE e do Ministério Público”, ressaltou o professor.

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