Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 6 de março de 2018
Derrotado dentro de campo nas oitavas de final da Liga dos Campeões pelo Real Madrid, um dos clubes cuja envergadura almeja alcançar um dia, o PSG (Paris Saint-Germain) deve iniciar nas próximas semanas uma nova etapa de seu projeto de conquistar a Europa. Mesmo com a ausência de Neymar no momento decisivo do torneio, o prestígio do craque brasileiro segue intacto entre os diretores do clube, que garantem sua permanência em Paris, apesar do suposto assédio do time madrilenho. Quem não goza do mesmo prestígio é Unai Emery, cuja demissão deve marcar o início do planejamento para a temporada 2018/2019.
Emery foi um sobrevivente da trágica derrota por 6 a 1 para o Barcelona no Camp Nou, em 2016, e se manteve no posto apesar de também perder o Campeonato Francês. A justificativa da direção foi de que seu time havia feito uma apresentação de gala no 4 a 0 sobre o próprio Barcelona, no Parque dos Príncipes, e de que ele mereceria um voto de confiança.
Sua manutenção no cargo aconteceu mesmo com a reformulação de toda a direção esportiva, com a promoção do brasileiro Maxwell a coordenador esportivo e a chegada de um novo diretor esportivo, o português Antero Henrique. Questionado sobre a próxima temporada, coube a Henrique reiterar no último domingo que Neymar não será negociado. “É claro que Neymar vai permanecer em Paris na próxima temporada”, sentenciou o dirigente. Ou seja, para o PSG 2018/2019 começa pelo brasileiro.
Já Emery teria chegado a seu limite. Tricampeão da Liga Europa pelo Sevilla, o espanhol não conseguiu se impor em Paris como o comandante que levaria o clube ao topo do mundo. O desgaste que já havia na temporada passada foi ampliado ao longo da atual em razão da suposta falta de controle em momentos de tensão que afloraram no grupo de estrelas.