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Esporte Após um ataque ao ônibus que transportava a delegação do Boca Juniors, a final da Libertadores contra o River Plate foi adiada para este domingo

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Veículo foi atingido por pedras que romperam vidros, cujos estilhaços feriram atletas. (Foto: Reprodução/Twitter)

O jogo de volta da final da Copa Libertadores da América entre os argentinos River Plate e Boca Juniors, que seria disputado às 18h (horário de Brasília) deste sábado em Buenos Aires, acabou adiado para este domingo, no mesmo horário. A mudança foi motivada por incidentes envolvendo um ataque ao ônibus que transportava a delegação do Boca, a caminho do estádio Monumental de Nuñes, casa do River e local da partida.

Pedras foram jogadas contra o veículo por torcedores adversários em um trecho do trajeto, rompendo vidros das janelas e ferindo atletas. O capitão do Boca Juniors, Pablo Pérez, e o seu colega Gonzalo Lamardo foram encaminhados a um hospital local com ferimentos nos olhos, devido aos estilhaços de vidro.

O médico do Boca, Jorge Pablo Batista, publicou em sua conta no Instagram algumas fotos do volante Pablo Pérez, capitão da equipe, com uma bandagem no olho esquerdo, ferido durante o incidente com o ônibus do clube. O juvenil Gonzalo Lamardo, que acompanhava o grupo, sofreu o mesmo tipo de lesão.

Para piorar a situação, o gás de pimenta utilizado pela polícia para conter o tumulto acabou afetando quem estava a bordo do ônibus – houve relatos de mal-estar entre vários dos integrantes da comitiva.

No jogo de volta, disputado no dia 11 de novembro (domingo) no estádio La Bombonera (casa do Boca Juniors), o placar foi de 2 a 2, deixando a decisão em aberto para a finalíssíma. Apesar da intensa rivalidade entre os dois clubes (que levou a imprensa esportiva argentina a classificar o duelo de “a maior final de todos os tempos”), naquela ocasião não foram registrados incidentes de maior gravidade.

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“Houve um pedido por parte de ambos os clubes, um acordo de cavalheiros entre os clubes River Plate e Boca Juniors”, declarou o presidente da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol ), Alejandro Domínguez.

Inicialmente, a Conmebol chegou a manter o duelo entre os dois clubes para este sábado, às 19h (horário de Brasília), apesar da repercussão negativa dos incidentes, sobretudo entre jogadores e comissão técnica do Boca. Em seguida, o apito inicial foi postergado para as 20h15min – o trio de arbitragem chegou a fazer exercícios de aquecimento no gramado, mas depois voltou para a parte interna do estádio.

Protesto

Em entrevista na porta do vestiário do Boca, o ídolo Carlos Tévez conversou com jornalistas argentinos e disse que ele e os seus colegas estavam sendo “obrigados a entrar em campo” para a final, apesar dos acontecimentos. “Não estamos em condições”, protestou. “Ainda nem estamos fardados para o jogo, mas os presidentes da Conmebol e da Fifa querem que a gente jogue mesmo assim.”

Ele também procurou tranquilizar os familiares. “Há três ou quatro jogadores que têm lesões, mas queremos dizer às nossas famílias que estamos bem”, disse o atacante.

Tradição negativa

Na história do futebol argentino, as mortes ligadas ao futebol não são raridade. O primeiro registro desse tipo ocorreu em 1922 e, desde então, mais de 300 pessoas perderam a vida em confrontos ligados ao esporte.

A maior tragédia do esporte no país foi registrada em 23 de junho de 1968, quando uma confusão em um dos portões de acesso ao estádio Monumental de Nuñez para um jogo de torneio local deixou como saldo 71 corpos de torcedores, pisoteados e asfixiados pela multidão que se formou no local. Os adversários da ocasião: River Plate e Boca Juniors.

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