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Política Após visitarem o ex-presidente Lula na Superintendência da Polícia Federal, seus ex-ministros Franklin Martins e Celso Amorim, relataram que ele ficou contrariado por não poder dar entrevistas

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Celso Amorim, reúne-se nesta quarta na Ucrânia com o presidente do país europeu, Volodymyr Zelensky. (Foto: Agência Brasil)

Após visitarem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Superintendência da PF (Polícia Federal), seus ex-ministros Franklin Martins e Celso Amorim, relataram que Lula ficou mais contrariado com a decisão da Justiça de proibi-lo de conceder entrevistas e gravar depoimentos para as convenções partidárias que com a cassação de seu alvará de soltura por duas vezes no último domingo.

“Ele falou que eles não querem apenas lhe manter preso, querem calá-lo. Impedir de falar, impedir que o povo ouça suas ideias. Mas ele disse que isso não derrota as ideias, porque elas já viraram parte da experiência do povo, que, nos anos Lula e Dilma Rousseff, passou a ver que podia ter cidadania e dignidade. Agora, vendo este governo destruir direitos, acabar com a previdência, diminuir os investimentos sociais, não é impedindo o ex-presidente de falar que vão segurar o povo”, disse Franklin Martins.

Em seguida, ele reforçou o discurso ao falar para os manifestantes que fazem vigília em frente a Polícia Federal. “O objetivo deles o tempo todo é sumir com o presidente, fazer com que Lula desapareça do cotidiano, das disputas políticas, fazer com que o presidente, que é o maior líder político desse país, esteja ausente de tudo. E, para isso, é preciso que ele esteja sozinho numa cela. E vocês estão fazendo com que ele jamais esteja sozinho. Suas ideias não podem ser presas, porque suas ideias pertencem ao povo, encarnaram na presença do povo e nós somos apenas a ponta de lança de algo maior que está vindo por aí que é recuperar o Brasil para os brasileiros”, declarou.

Reclamações

Celso Amorim relatou que Lula tratou com muita tranquilidade os acontecimentos de domingo, “claro que também com sentimento forte de que, pela primeira vez se cria uma brecha na Justiça que o juiz competente é desautorizado por um juiz de primeira instância em férias”, e que afirmou que “não troca sua dignidade pela liberdade”. Segundo o ex-chanceler, “Lula está indignado com a maneira como a soberania brasileira está sendo achincalhada pela dilapidação total de nossos patrimônios”. Ele teria reclamado que até a Amazônia está sendo exposta a estrangeiros. “Ele está incomodado com o que está acontecendo com a Petrobras, preocupado com o que está acontecendo com a Embraer, está convencido de que tem que ser candidato para defender a soberania”, acrescentou.

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