Quinta-feira, 28 de março de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Geral Um robô feminino recebeu cidadania da Arábia Saudita

Compartilhe esta notícia:

O robô foi criado pela empresa Hanson Robotics, de Hong Kong, e inspirado nas feições da atriz belga Audrey Hepburn. (Foto: Reprodução)

A Arábia Saudita é o primeiro país do mundo a conceder cidadania a um robô.

Chamada de Sophia, a máquina de inteligência artificial recebeu o título em Riad, durante um evento de investidores em tecnologia.

O robô foi criado pela empresa Hanson Robotics, de Hong Kong, e inspirado nas feições da atriz belga Audrey Hepburn. Ao ter sua cidadania anunciada, Sophia agradeceu.

“Estou muito feliz e orgulhosa. Ser o primeiro robô do mundo reconhecido com cidadania é algo histórico”, disse.

No rápido bate-papo com o apresentador americano Andrew Ross Sorkin, Sophia revelou que seu objetivo é “usar a inteligência artificial para ajudar os humanos a terem uma vida melhor”.

O governo saudita busca lançar o projeto Neom, que visa a construção de uma “cidade do futuro” espalhada por seu território, pelo Egito e pela Jordânia.

Príncipe

O príncipe herdeiro saudita, Mohamed bin Salman, defendeu os países islâmicos “moderados e tolerantes” e se comprometeu a “destruir o extremismo o mais rápido possível”.

“Voltemos ao que éramos antes, um país islâmico moderado, tolerante, aberto ao mundo e a todas as outras religiões”, declarou o príncipe na última terça-feira (24) durante uma conferência econômica em Riad.

Salman argumentou que a monarquia saudita havia abandonado a moderação em 1979, com o crescimento das correntes religiosas extremistas.
“Não passaremos mais 30 anos de nossas vidas aceitando ideias extremistas e vamos destruí-las agora”, comentou.

“Vamos destruir o extremismo o mais rápido possível”, insistiu o jovem príncipe, cujas palavras geraram aplausos do público que participava da conferência em Riad.

Sua intervenção, como uma autoridade saudita de alto nível, representa o mais direto ataque aos círculos religiosos conservadores do seu território.
Ele é considerado como a principal autoridade responsável pelo fim, em setembro, da proibição das mulheres sauditas a dirigir.

Em setembro, o governo da Arábia Saudita anunciou que pela primeira vez vai autorizar as mulheres do país a dirigirem, atendendo a um antigo pedido de ativistas e defensores dos direitos humanos, que queriam o fim da proibição.

O anúncio foi feito de forma simultânea pela televisão estatal saudita e em um evento em Washington, nos Estados Unidos.

Segundo o decreto assinado pelo rei Salman bin Abdulaziz Al Saudreal, que autorizou a medida, ela não entra em vigor imediatamente.
A previsão do governo é que as licenças para que as mulheres possam dirigir comecem a ser liberadas em junho de 2018.

O governo ainda irá esclarecer como será feito o processo para que as mulheres consigam a licença, mas adiantou que mulheres que tenham a permissão de dirigir em outros países do Golfo também poderão dirigir na Arábia Saudita.

No país, que é regido pela sharia (lei islâmica), mulheres não costumam interagir com homens que não são seus familiares. De acordo com as leis do país, mulheres não podem circular livremente e sempre que saem de casa devem estar acompanhadas de um guardião.

Segundo o príncipe Khalid bin Salman bin Abdulaziz, embaixador saudita nos Estados Unidos, as mulheres não irão precisar da autorização de um homem para pedir a licença e também poderão dirigir desacompanhadas, sem a necessidade da presença de um guardião.

“Eu creio que nossos líderes entenderam que a sociedade está pronta”, disse ele.

As leis do país também obrigam as mulheres a usar vestidos longos e soltos em público, conhecidos como abayas, além de um véu, se forem muçulmanas.

Nos últimos anos, diversas mulheres desafiaram a proibição e dirigiram veículos. A punição poderia incluir a prisão, multa e chibatadas.
A porta-voz do Departamento de Estado americano, Heather Nauert, elogiou a medida. “É um grande passo na direção certa”, disse ela.

 

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Geral

Dilma ganha mais 15 dias para explicar “pedaladas fiscais” ao TCU
Câmara instala CPI dos Fundos de Pensão
https://www.osul.com.br/arabia-saudita-e-o-primeiro-pais-do-mundo-dar-cidadania-um-robo/ Um robô feminino recebeu cidadania da Arábia Saudita 2017-10-27
Deixe seu comentário
Pode te interessar