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Esporte Árbitros de futebol revoltados com veto de Dilma

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Se a Anaf inverter o veto de Dilma, juízes receberão 0,5% do total dos valores de transmissão. (Foto: Fernando Soutello/AE)

A Anaf (Associação Nacional dos Árbitros de Futebol) estuda medidas judiciais que possam inverter o veto da presidenta Dilma Rousseff ao artigo do Profut (medida provisória 167), que daria aos árbitros 0,5% de todo o valor pago anualmente pelas empresas detentoras das transmissões de jogos no Brasil pelo direito de arena.

Uma das medidas estudadas, segundo o presidente da Anaf, Marco Antônio Martins, é pedir à Justiça a proibição de que juízes tenham suas imagens veiculadas em imagens de jogos. Algo que tornaria inviável qualquer televisionamento ao vivo, pois o mediador é presença constante em campo.

No momento, está descartada uma greve, mas a Anaf pretende convocar uma assembleia dos árbitros onde, nesse encontro, a medida poderá ser colocada em pauta. “Paralisação, por hora, não. Não podemos prejudicar outras pessoas que trabalham com o futebol”, explicou Martins.

O direito de arena é o ressarcimento pago pelas emissoras de televisão pelo uso da imagem, principalmente de atletas, em transmissões de partidas. A Anaf calculou que, se o artigo fosse mantido na lei de responsabilidade fiscal do futebol por Dilma, a entidade embolsaria de 7 milhões de reais a 8 milhões de reais para repartir com os juízes anualmente.

Martins observou que uma pressão política, de pessoas que não querem que a arbitragem tenha verbas, fez com que a presidenta vetasse o artigo. “Um absurdo, algo que batalhamos por anos”, declarou o líder da Anaf. Segundo ele, a reprovação do ponto por Dilma foi uma recomendação da AGU (Advocacia-Geral da União), presumindo que o dinheiro do direito de arena seria usado para a qualificação dos juízes.

O entendimento do governo federal, porém, é que há outras verbas para se fazer isso. “Os valores do direito de arena não são públicos, mas privados. Trata-se de um direito dos árbitros, que têm a imagem transmitida para milhões de pessoas”, afirmou Martins. (Folhapress)

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