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Por Redação O Sul | 23 de janeiro de 2017
Em meio à escalada da violência na região da Grande Buenos Aires, e já entrando na campanha eleitoral para as Legislativas do próximo outubro, o governo do presidente da Argentina, Mauricio Macri, decidiu endurecer as normas migratórias do país, hoje o que mais recebe estrangeiros na América Latina.
De acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas ), são cerca de 2 milhões de imigrantes, de um total de 40 milhões de habitantes. A informação foi confirmada pelo chefe de Estado, que em sua primeira coletiva de 2017 deixou clara a nova posição da Casa Rosada em relação à entrada de cidadãos provenientes de países vizinhos. “Devemos atuar de forma preventiva e poder dizer fui informado de que o senhor cometeu uma série de delitos em seu país, aqui o senhor não é bemvindo.”
O debate sobre os imigrantes latino-americanos instalou-se após o assassinato de Brian Aguinaco, de 14 anos, em Buenos Aires. O principal suspeito de ter cometido o crime é um garoto de 15 anos, filho de imigrantes peruanos, com antecedentes penais em seu país. O caso provocou comoção e levou o governo Macri a acelerar os tempos de uma reforma migratória que, de acordo com o presidente, deverá ser aprovada por decreto.