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Economia A arrecadação da Receita Federal caiu 2,8% em março em relação ao mesmo mês de 2016 em termos reais, retirado o efeito da inflação

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Governo irá propor a criação do Imposto Sobre Valor Agregado, o IVA. (Foto: Reprodução)

Em mais um sinal de que a economia vai demorar para se recuperar, a arrecadação da Receita Federal caiu 2,8% em março em relação ao mesmo mês de 2016 em termos reais, retirado o efeito da inflação. É o que mostram dados coletados pela Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira da Câmara junto ao Siafi, o sistema que acompanha as contas do governo em tempo real.

No caso de impostos com forte correlação com a atividade industrial e o consumo, como IPI e Cofins, essa queda passou de 8%. Os números excluem a arrecadação com a Previdência, contabilizada à parte pelo Tesouro Nacional. Também levam em conta as restituições desses impostos, diferentemente dos dados informados mensalmente pela Receita, que devem ser divulgados na próxima semana.

Em janeiro e fevereiro de 2017, os dados mostraram desempenho muito próximo ao verificado nos dois primeiros meses de 2016. Em fevereiro, a arrecadação da Receita subiu 1,2%, segundo números do Tesouro comparáveis com os da Consultoria da Câmara. A queda em março foi puxada pela menor arrecadação, em relação ao mesmo mês de 2016, de oito entre dez tributos avaliados.

O IPI, um dos termômetros do setor industrial, recuou 8,7% em termos reais. PIS e Cofins, que exibem forte correlação com o consumo, caíram, respectivamente, 6,7% e 8,5%. Para André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos, além de serem sintoma de queda na atividade, os números sugerem que as dificuldades de caixa do governo terão que ser resolvidas com alta de impostos no futuro. “Acredito que a equipe econômica está esperando passar a votação da reforma da Previdência para tomar uma decisão a esse respeito”, disse Perfeito. A tendência é que a receita se recupere junto com a atividade econômica até o final deste ano, mas esse movimento será lento, afirma o economista José Roberto Afonso, da FGV (Fundação Getulio Vargas).

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