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Mundo As apostas de que Donald Trump sofrerá impeachment avançaram após a delação premiada de um ex-conselheiro da Casa Branca

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O plano Trump de 2019 cortaria o Medicare, o programa governamental de seguro de saúde para os idosos, em 554 bilhões de dólares nos próximos 10 anos. (Foto: Reprodução)

A notícia de que o ex-conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca Michael Flynn prestaria depoimento contra o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no âmbito da investigação da suposta interferência do governo russo na eleição presidencial norte-americana fez com que as apostas para o impeachment de Trump saltasse nas últimas horas da sexta-feira (1°), de acordo com o site de apostas PredictIt, segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo.

Por volta das 16h20min (de Brasília), os investidores acreditavam que Trump tem 42% de chances de sofrer impeachment em seu primeiro mandato, enquanto nos dias anteriores essa possibilidade estava pouco acima de 30%. Ainda de acordo com o PredictIt, as chances do presidente norte-americano sofrer impeachment até o fim do próximo ano subiram de 18% para 25%.

Flynn disse em acordo de delação premiada que foi orientado pelo comando da equipe de transição do então presidente eleito a discutir com o embaixador russo nos EUA as sanções aplicadas ao país pelo ex-presidente Barack Obama em resposta à interferência de Moscou nas eleições de 2016.

Segundo ele, o assunto foi discutido no dia 29 de dezembro em telefonema com integrante da equipe de transição que estava com Trump no resort Mar-a-Lago, na Flórida. No dia anterior, o representante da Rússia nos EUA, Serguei Kislyak, havia telefonado para Flynn.

O então futuro chefe do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca foi orientado a dizer ao diplomata que a equipe de transição gostaria que a Rússia não agravasse a tensão com os EUA com uma resposta às sanções impostas por Obama. A avaliação era de que isso poderia afetar os objetivos de política externa do governo Trump. A delação premiada não faz menção a esse fato, mas uma das aspirações do então presidente eleito era se aproximar de Vladimir Putin.

Assim que recebeu a orientação, Flynn a transmitiu a Kislyak. No dia 30 de dezembro, em uma declaração surpreendente, Putin disse que não retaliaria os EUA em razão das sanções. Um dia depois, o diplomata russo telefonou a Flynn para comunicar a decisão de seu governo. Em seguida, Flynn relatou a conversa a integrantes da equipe de transição.

Nenhum conluio

Donald Trump disse, neste sábado (2), que as ações do seu ex-conselheiro de Segurança Nacional, Michael Flynn, depois da eleição de 2016, foram “legais” e que não houve “absolutamente nenhum conluio” entre sua campanha e a Rússia. A informação é da agência de notícias Reuters.

Tive que demitir o general Flynn porque ele mentiu para o vice-presidente e para o FBI. Ele admitiu essas mentiras. É uma pena porque suas ações durante a transição foram legais. Não havia nada a esconder”, disse Trump, em um tuíte.

Flynn, um ex-diretor da Agência de Inteligência da Defesa, ocupou sua posição como conselheiro de Segurança Nacional de Trump por apenas 24 dias. Ele foi forçado a renunciar por não revelar o conteúdo de suas conversas com Sergei Kislyak, o embaixador russo nos Estados Unidos, e então mentir para o vice-presidente Mike Pence sobre as conversas.

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