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Brasil As contas de luz e telefone mais baratas em dezembro ajudaram a derrubar a inflação para as famílias de baixa renda

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As contas de luz e de telefone residencial ficaram mais baratas. (Foto: Reprodução)

As famílias de baixa renda tiveram menos despesas com habitação e comunicação em dezembro, o que levou a uma deflação no IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1) no período.

De acordo com dados divulgados nessa sexta-feira pela FGV (Fundação Getulio Vargas), as contas de luz e de telefone residencial ficaram mais baratas, contribuindo para que o IPC-C1 saísse de uma elevação de 0,21% em novembro para uma queda de 0,03% no último mês do ano.

Este indicador costuma ser utilizado para avaliar quantitativamente o impacto da oscilação dos preços no orçamento das famílias com renda mensal entre um e 2,5 salários-mínimos.

Quatro das oito classes de despesa tiveram taxas de variação menores no período: Habitação (de 0,92% para -0,58%), Transportes (de 0,58% para 0,29%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,53% para 0,32%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,23% para 0,22%). Os destaques partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (de 3,84% para -3,89%), tarifa de ônibus urbano (de 0,21% para -0,59%), salas de espetáculo (de 1,03% para 0,73%) e medicamentos em geral (de 0,09% para -0,06%), respectivamente.

Ja na direção oposta, as taxas foram mais elevadas nos seguintes grupos: Alimentação (de -0,47% para 0,13%), Vestuário (de -0,17% para 0,33%) e Comunicação (de -0,42% para -0,37%), sob a influência de aves e ovos (de -1,88% para 0,21%), roupas (de -0,33% para 0,59%) e tarifa de telefone residencial (de -1,75% para -1,03%).

O grupo Despesas Diversas, por sua vez, repetiu em dezembro a alta de 0,13% registrada no mês anterior, com pressão do aumento dos alimentos para animais domésticos (-0,44% para 1,20%).

No encerramento do ano passado, o IPC-C1 apresentou uma elevação acumulada de 2,07%. Houve alívio nos preços dos Alimentos (-2,06%) e de Comunicação (-0,31%), por outro lado os itens Educação (5,14%), Transportes (4,72%), Habitação (4,49%), Saúde (4,49%), Despesas diversas (3,87%) e Vestuário (1,48%) ainda pesaram mais no bolso dos consumidores de baixa renda.

Férias

Ainda no que se refere às despesas familiares, a FGV estima que as férias escolares exigirão mais ou menos dos bolsos dos responsáveis pelo orçamento, e isso também vale para o segmento populacional de baixa renda, conforme o programa a ser escolhido.

De acordo com o IPC-10/FGV, calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV-Ibre), quem optar por ficar em casa poderá perceber que ficou mais barato reforçar a despensa com para as crianças e adolescentes que não estão indo à escola. Isso porque a cesta de gêneros alimentícios composta por dez itens subiu 1,89%, abaixo da inflação acumulada este ano.

No levantamento feito pelo economista e coordenador do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) do FGV-Ibre, André Braz, bombons e chocolates (-9,32%), biscoitos (-0,13%) e salsicha e salsichão (1,93%) estão com preços mais baixos.

Já o lazer na cidade não deve dar trégua ao bolso de papais e mamães. Os shows musicais registraram aumento de 11,75%, enquanto clubes de recreação subiram 8,29% e cinemas, 6,97% – variações bem acima da inflação medida pelo FGV IBRE. Para Braz, seja qual for a escolha da família, a melhor opção é sempre planejar.

Se a opção for viajar, as despesas com excursões (5,97%), bares e lanchonetes (4,97%) ou refeições em restaurantes (3,51%) podem encarecer o passeio. Esses serviços ultrapassaram a inflação acumulada nos últimos 12 meses (janeiro a dezembro de 2017), que ficou em 3,24%.

“As viagens programadas são bem-vindas. A provisão antecipada do dinheiro das férias evita que o orçamento familiar de janeiro entre no vermelho. Lembrando que em janeiro aparecem gastos com matrícula escolar, material didático, IPVA e IPTU. Para quem não se programou a despesa pode pesar no orçamento, pois excursões e refeições subiram mais que a inflação média”, explica o especialista.

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