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Armando Burd As contas não fecham

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O placar eletrônico Impostômetro chegou, na manhã de sexta-feira, a 1 trilhão e 700 bilhões de reais. Às 23h, já tinha subido para 1 trilhão, 703 bilhões e 608 milhões. Às 7h e 15min deste sábado registra 1 trilhão e 705 bilhões e 770 milhões. Essa é a velocidade com que o governo federal registra o ingresso de tributos desde o começo de janeiro deste ano. Mesmo assim, o déficit do governo federal atingiu 96 bilhões e 960 milhões nos primeiros dez meses.

DESPROPORÇÃO
Fazendo uma comparação, os 5 bilhões e 770 milhões de reais que entraram durante 24 horas nos cofres da União correspondem a 10 por cento da receita líquida do governo do Rio Grande do Sul para todo o ano.

LENTIDÃO
O dinheiro que sai dos municípios na forma de impostos vai a jato para Brasília. O retorno se dá num teco-teco lento que voa à baixa altura e com pouco combustível.

COMO É
Muitos têm procurado os gabinetes de prefeitos que assumirão a 1º de janeiro. As recepcionistas costumam fazer a triagem, perguntando qual o tema. Se a resposta é “tenho um plano”, imediatamente encaminham a um assessor que mantém um arquivo das ideias pendentes. Levam vantagem os visitantes que propõem medidas rápidas para solucionar problemas.

DIFERENÇA
Muitos deputados estaduais lamentam: seus colegas de Minas Gerais têm dinheiro das emendas parlamentares para distribuir entre os municípios. No Rio Grande do Sul, a proposta nunca andou.

LENTIDÃO
Arrasta-se há cinco anos a elaboração do Estatuto de Defesa dos Direitos do Contribuinte. Agora, o Senado promete dar um empurrão. Um dos objetivos: coibir ações infundadas, com base nos princípios constitucionais de respeito à função social das normas tributárias e à dignidade humana.

EM BUSCA
O deputado federal Giovani Cherini se lança ao garimpo, procurando candidatos derrotados em outubro e desgostosos nos partidos em que estão. Depois de identificados, abre as portas do PR.

SERIA MAIS UMA
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, garante que a União não vai decretar intervenção no governo do Rio de Janeiro, que enfrenta crise financeira sem precedentes. Tem razão. Já tem bombas em demasia para resolver.

SAIRÁ DA CLANDESTINIDADE
O jogo do bicho está a um passo da legalidade. Projeto, a ser votado este ano no Senado, prevê que os interessados vão se credenciar no governo federal e depois nas Secretarias de Segurança. O passo seguinte será fundar empresas, apresentar garantias financeiras, buscar alvarás nas prefeituras e fixar os seus pontos. Para compensar, pagarão impostos.

RÁPIDAS
* O orçamento da Secretaria da Segurança Pública passará dos atuais 497 milhões de reais para 589 milhões em 2017.
* O Estatuto da Cidade completou 15 anos. Conduzido por teóricos, tem resultados insatisfatórios.
* Entre os 100 maiores jornais dos Estados Unidos, apenas um defendeu apoio a Trump, o Las Vegas Review-Journal.
* O técnico Tite decreta o fim da Liga Brasileira contra o Futebol e restitui a autoestima aos torcedores.
* Na Política, as críticas são construtivas. De preferência, em concreto armado e vidro fumê.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/as-contas-nao-fecham/ As contas não fecham 2016-11-12
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