Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 26 de maio de 2016
As gravações que levaram à exoneração do senador Romero Jucá (PMDB- RR) do Ministério do Planejamento, na segunda-feira, serão incorporadas à defesa da presidenta afastada Dilma Rousseff que será entregue, na próxima semana, à comissão do impeachment no Senado.
O prazo para a apresentação dos argumentos da petista termina em 1º de junho. No dia seguinte, o colegiado se reúne para votar o calendário dos trabalhos.
Conforme parlamentares aliados de Dilma, a exemplo do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), as falas de Jucá gravadas em março pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado deixaram claro que a motivação para impeachment não foram as “pedaladas fiscais” da petista.
“Sangria”
No áudio revelado pela Folha de S.Paulo, Jucá sugere a Machado que uma mudança no governo federal resultaria em um pacto para “estancar a sangria” representada pela Operação Lava-Jato, na qual ambos são investigados.
Além de incorporar os trechos da gravação na defesa da presidenta afastada, o PT também pretende anexar o material como argumento para convencer o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, que agora é o responsável pela condução do processo no Senado, a paralisar o caso. (Folhapress)