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Rio Grande do Sul As mortes por gripe no Rio Grande do Sul subiram para 32 neste ano

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Ao todo, o Estado já identificou 24 casos, sendo oito hospitalizações, incluindo o óbito. (Foto: Reprodução)

O número de mortes por gripe no Rio Grande do Sul subiu para 32, conforme boletim divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde. A última atualização é de 21 de julho. Antes, eram 24 vítimas da doença no estado este ano. No início de julho, eram 14. Somente pelo vírus H1N1 (Influenza A), foram 24 mortes registradas. Outras três foram por H3N2 (Influenza A), outras três por Influenza A não subtipado e duas por Influenza B.

Cinco mortes ocorreram em Porto Alegre, quatro em Caxias do Sul, três em Canoas, duas em Canela e duas em Tramandaí. As demais foram registradas em Antônio Prado, Balneário Pinhal, Cachoeira do Sul, Charqueadas, Flores da Cunha, Gramado, Lajeado, Novo Hamburgo, Parobé, Passo Fundo, Roca Sales, São Leopoldo, São Marcos, Sapiranga, Tupanciretã e Vera Cruz.

Altamente contagiosa, a gripe pode ser prevenida com a vacina. As doses disponíveis na rede pública protegem contra os três subtipos do vírus (H1N1, H3N2 e influenza B). O País conseguiu bater a meta de vacinar 90% do público-alvo este ano, após duas prorrogações da campanha. Mas a cobertura vacinal não é homogênea. O Centro-Oeste e o Nordeste foram as únicas regiões a atingir a meta. Norte, Sudeste e Sul tiveram as menores coberturas, 86,6%, 86,9% e 88,6%, respectivamente.

Maior risco

O público das gestantes e das crianças entre 9 meses e 5 anos é o que mais preocupa. Entre as grávidas do Estado, a cobertura é de só 70%. Já entre as crianças, é de 79%, ainda assim abaixo da meta. Na capital paulista, a cobertura é ainda menor: 54,8% entre as gestantes e 58,4% entre as crianças. No País, esses mesmos grupos não atingiram o objetivo de proteção.

O Ministério da Saúde informou que não estuda retomar vacinação. A pasta ainda disse ter aplicado, para o público-alvo, 52 milhões de doses. Para outros grupos, foi aplicado 2,6 milhões de doses. Para Paulo Olzon, infectologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a campanha antivacinação atrapalha. “Tem muita fake news falando de efeitos nocivos da vacina. Tem uma série de desserviços.”

“Muitos acreditam que, após tomar vacina, desenvolvem a gripe. Não tem nada a ver”, diz Zarifa Khoury, da Sociedade Brasileira de Infectologia. Na rede pública, a vacina é aplicada para o público prioritário e foi estendida, em algumas cidades, para crianças entre 5 e 9 anos e adultos entre 50 e 59 anos.

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