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Celebridades As mulheres estão agindo para dar um basta à rotina de assédios no mundo todo

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Modelo Cameron Russell aborda assédio no mundo da boda em campanha. (Foto: Reprodução/Instagram)
 Duas reportagens, uma do jornal New York Times e outra da revista New Yorker, trouxeram uma série de relatos de abusos sexuais cometidos por Harvey Weinstein, um poderoso executivo de Hollywood. Entre as vítimas, estão anônimas e famosas, como as atrizes Angelina Jolie e Gwyneth Paltrow. Muitas contaram que não denunciavam porque tinham medo de prejudicar a carreira. O produtor foi demitido da própria empresa pelo conselho diretivo e a esposa dele pediu o divórcio. Para sair dos holofotes, Weinstein se internou em uma clínica de reabilitação.

No mundo todo, mulheres estão agindo para dar um basta à rotina de assédios. Durante um mês, a jovem holandesa Noa Jansma tirou selfies com os homens que a assediavam e postou tudo em uma rede social. Noa espera que sua atitude inspire outras mulheres mundo afora. O governo holandês saiu em defesa das mulheres: a partir de 2018, o assédio nas ruas pode render multa de mais de R$ 15 mil e até três meses de prisão.

Expulsão

Os organizadores do Oscar votaram, no último sábado, pela expulsão do produtor Harvey Weinstein de seus quadros. O produtor foi acusado de assédio sexual por mais de 20 mulheres.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pela organização do Oscar, afirmou que seu conselho “votou bastante além da necessária maioria de dois terços” para expulsá-lo, em um encontro emergencial. Seus membros incluem figuras de Hollywood como Tom Hanks e Whoopi Goldberg.

Nos últimos dias, foram feitas dezenas de acusações contra o produtor, incluindo os relatos de Jolie e Paltrow, e de Rose McGowan – que alega que o produtor a estuprou em um quarto de hotel. Forças policiais nos EUA e no Reino Unido estão investigando as acusações.

Weinstein insistiu, através de um porta-voz, que qualquer contato sexual que ele tenha tido foi consensual e negou acusações de assédio, agressão e estupro.

Cobranças e campanha na indústria da moda

Após o escândalo de casos de assédio sexual encobertos envolvendo o produtor de Hollywood, foi a vez de grandes modelos se abrirem sobre o abuso na indústria da moda.

A top e ativista americana Cameron Russell foi a responsável por começar a campanha, com publicação feita no Instagram na noite da última quinta-feira (12). Com um print de tela contando a história de uma modelo que não quis revelar seu nome, Cameron chamou outras garotas da indústria para denunciarem e dividirem suas experiências.

Traduzido, o relato conta: “Olá Cameron, obrigada pela sua resposta. O nome do fotógrafo é [escondido], ele tem uma conta no Instagram de mesmo nome. Eu fui mandada por [escondido] para um teste de fotos com ele aos 15 anos. Minha mãe foi comigo e esperou em outra sala. Ela não tinha ideia que ele estava pondo o dedo em minha vagina várias vezes enquanto tirava fotos minhas dizendo que isso faria com que as fotos ficassem mais sensuais. Para uma menina de 15 anos. [Escondido], ela disse: não tenha medo e grite por todo meio de comunicação possível e eu desejo que eu tivesse sido essa pessoa corajosa”.

Na publicação, Cameron escreveu texto enconrajando mais modelos a falarem sobre assédio e começou uma campanha com a hashtag #MyJobShouldNotIncludeAbuse.

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https://www.osul.com.br/as-mulheres-estao-agindo-para-dar-um-basta-rotina-de-assedios-no-mundo-todo/ As mulheres estão agindo para dar um basta à rotina de assédios no mundo todo 2017-10-16
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