Sexta-feira, 29 de março de 2024
Por Redação O Sul | 27 de junho de 2018
As mulheres são mais seletivas e exigentes em seus critérios para eleger os caras com quem vão sair através de plataformas de relacionamentos. A conclusão é do estudo “Mulheres e homens sabem o que querem? As diferenças de sexo nas preferências educacionais de quem namora on-line”, publicado na última sexta-feira (22) por pesquisadores da Queensland University of Technology, da Austrália, no periódico Psychological Science. As informações são da plataforma Universa, do portal de notícias UOL, e do jornal britânico “The Independent”.
Nível de educação
Segundo os dados de mais de 41 mil usuários de sites de namoro, de idades entre 18 e 80 anos, as mulheres com menos de 40 – no pico de sua fertilidade – são mais criteriosas na escolha de um parceiro do que um homem que usa o mesmo tipo de ferramenta.
Nesta faixa etária, elas tendem a procurar por parceiros com o mesmo nível de educação formal que elas ou mais.
Cenário invertido
No entanto, após os 40 anos, o cenário se inverte: os homens se tornam mais exigentes do que elas, de acordo com as mais de 215 mil trocas de mensagens analisadas pelos estudiosos.
“Em muitas culturas, as mulheres usam a educação como um indicativo de qualidade [do parceiro] porque ela é comumente associada ao status social e à inteligência, ambos atributos muito procurados”, explicou o especialista em comportamento econômico Stephen Whyte ao jornal britânico “The Independent”.
Ciclo de vida
“Pesquisas prévias de namoro on-line demonstraram preferências semelhantes ou superiores das mulheres pelo nível educacional em um companheiro, mas como os nossos dados abrangem uma faixa etária entre 18 e 80 anos, nós somos capazes de mostrar de forma abrangente como essas preferências mudam ao longo do ciclo de vida reprodutivo”, afirmou Whyte.
Resultados
Os resultados deste estudo chegam após um ano da primeira análise publicada pelo time do pesquisador Stephen Whyte no jornal de Cyberpsychology, Behaviour e Social Networking que afirmava que, apesar das diferenças em preferências entre homens e mulheres, usuários de plataformas digitais de namoro costumam ser menos exigentes do que aqueles que não fazem uso deste tipo de mídia para se relacionar.