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Mundo As negociações da saída do Reino Unido da União Europeia revelam as vitórias e as derrotas do frágil governo da primeira-ministra Theresa May

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Em junho de 2016, a maioria dos eleitores do Reino Unido votaram pela saída do país da União Europeia (Foto: Reprodução)

A primeira-ministra britânica, Theresa May, e a maioria dos partidários do Brexit (como é chamada a saída do Reino Unido da União Europeia) tiveram uma vitória importante no começo do mês. Depois de duras negociações que vararam a madrugada do dia 8, a primeira-ministra britânica e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker anunciaram um acordo sobre a primeira a etapa do Brexit. Ficou entendido que Londres pagaria cerca de 45 bilhões de euros relativos à quantia previamente recebidas ou pagamentos devidos à UE (União Europeia) e que os cidadãos europeus vivendo no Reino Unido permaneceriam sob proteção da legislação europeia.

O terceiro ponto, e talvez, o mais complicado desta etapa inicial ficou em suspenso: decidiu-se que não haverá uma fronteira rígida entre a Irlanda (que continua na UE) e a Irlanda do Norte (uma das quatro nações do Reino Unido). Mas não se sabe direito como será regulado o trânsito das pessoas e das mercadorias entre um lado e outro desta fronteira.

De todo modo, o acordo do dia 8 destravou as negociações e Theresa May teve seu momento de glória, sendo aplaudida em Bruxelas e em Londres: “O retorno triunfante de Theresa May”, manchetou o jornal conservador londrino The Telegraph.

Mas no dia 13, veio a má surpresa. Parlamentares dissidentes do partido de Theresa May se juntaram aos trabalhistas para derrotar o governo, decidindo que o Parlamento deve dar a palavra final sobre o acordo do Brexit.

A derrota do governo não atrapalha muito as negociações. Mas deixou claro que o governo de Theresa May é frágil e que, eventualmente, o Parlamento pode virar o jogo do Brexit ou provocar novas eleições gerais.

Na última sexta-feira (15), veio contudo uma boa notícia para Theresa May. Depois de fazerem o balanço das decisões sobre a primeira etapa, os 27 países da UE consideraram que “progressos suficientes” haviam sido feitos e que era possível iniciar a segunda etapa do Brexit. A partir de janeiro serão então negociadas as condições do período de transição que começará no final de 2019, após o Reino Unido deixar oficialmente a União Europeia.

No entanto, o pano de fundo de todo o processo do Brexit continua obscurecido por prognósticos pessimistas. Assim, um relatório de um influente centro de pesquisa americano, a Rand Corporation, chegou à conclusão que o Reino Unido sairá perdendo com o Brexit. Depois de analisar e gerar modelos medindo diversas várias econômicas em oito cenários diferentes, a Rand concluiu que “na maioria dos cenários, o Reino Unido estará numa situação pior quando sair da UE”.

 

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