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Mundo As temperaturas amenas facilitaram o controle do incêndio recorde na Califórnia

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Fogo já consumiu uma área equivalente à da cidade do Rio de Janeiro. (Foto: Reprodução)

A quarta-feira (8) amanheceu com temperaturas mais amenas na Califórnia, o que facilitou o trabalho dos bombeiros que tentam conter o maior incêndio da história do Estado americano.

O fogo, que na terça (7) à noite já havia consumido uma área de 1.185,7 km² — equivalente à cidade do Rio de Janeiro —, matou sete pessoas e deixou dezenas de milhares de deslocados no último mês. Até o momento, o maior incêndio em área da história do Estado era o Thomas, que em dezembro de 2017 destruiu 1.140 km².

O recorde aconteceu porque dois grandes incêndios florestais que atingiam a região, o River e o Ranch, se juntaram em um só, que as autoridades chamaram de Mendocino Complex, pois fica próximo à Floresta Nacional de Mendocino (cerca de 200 km ao norte de San Francisco).

Cerca de 4.000 profissionais lutam para impedir que o fogo chegue a comunidades como Nice, Lucerne e Clearlake Oaks, ao sul da floresta, de acordo com o Departamento Florestal e de Incêndios da Califórnia.

“Nesta noite, os bombeiros vão continuar aproveitando as temperaturas mais baixas para aumentar as linhas de contenção”, afirmou o órgão em um comunicado, no momento em que as temperaturas na área permaneciam próximas a 15°C.

Na terça à noite, o tempo mais ameno do que o esperado já havia permitido que os agentes avançassem na instalação das barreiras de contenção em 34% do incêndio.

O Mendocino Complex, que é um dos 17 grandes incêndios que atingem o Estado americano no momento, feriu dois bombeiros, destruiu 75 casas e deslocou 23 mil pessoas.

Nos últimos dias, o presidente Donald Trump disse que a Califórnia está deixando a água cair no oceano em vez de usá-la para combater os incêndios e culpou as políticas ambientais do Estado por piorarem a situação.

Os comentários irritaram os bombeiros californianos, que afirmam que têm água mais do que suficiente para apagar as chamas.

As mudanças climáticas têm sido amplamente responsabilizadas pelas temperaturas mais altas que contribuíram para os incêndios florestais na Califórnia.

De acordo com pesquisadores norte-americanos, o incêndio deverá durar até o final de agosto, pelo menos.

As autoridades locais afirmam que 169 residências já foram destruídas e 9,3 mil prédios estão sob risco de serem atingidos, caso o fogo continue a se alastrar.

A onda de calor que atinge o hemisfério norte também causou incêndios na Europa, incluindo em Portugal, na Suécia e na Grécia, e deixou outros países em estado de alerta.

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