Terça-feira, 19 de março de 2024
Por Redação O Sul | 16 de julho de 2018
Um tribunal de Moscou, na Rússia, condenou nesta segunda-feira (16) a 15 dias de prisão os quatro membros da banda Pussy Riot que interromperam brevemente a final do Mundial entre França e Croácia, no domingo (15), em Moscou, ao invadirem o campo vestindo uniformes falsos de policiais. As informações são da agência de notícias Reuters.
A invasão de campo por integrantes da banda punk no início do segundo tempo do jogo no estádio Luzhniki, em Moscou, ocorreu diante do presidente russo, Vladimir Putin, e de outras autoridades mundiais.
O juiz também proibiu os quatro de participar de eventos esportivos durante três anos. Os quatro eram Veronika Nikulshina, Olga Pakhtusova, Olga Kurachyova e Pyotr Verzilov, o único homem.
Kurachyova disse que sua façanha, que manteve o jogo paralisado apenas brevemente, foi feita para promover a liberdade de expressão e condenar as políticas da entidade máxima do futebol mundial. “É uma pena que tenhamos interrompido os atletas”, disse Kurachyova a repórteres na segunda-feira. Segundo ela, a entidade máxima do futebol mundial é “uma amiga dos chefes de Estado que reprimem, que violam os direitos humanos”. Verzilov afirmou que o ato também foi feito para mostrar como “o Estado, na forma da polícia, se intromete na vida das pessoas”.