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Brasil As vendas do comércio brasileiro acumulam alta de 2,8% em 12 meses

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Na comparação com maio de 2019, houve queda de 7,2%. (Foto: Divulgação)

As vendas do comércio varejista brasileiro caíram 0,2% em fevereiro na comparação com janeiro (com ajuste sazonal). Apesar do recuo, o setor acumula alta de 2,8% em 12 meses, mantendo uma trajetória de recuperação. É o que aponta a Pesquisa Mensal de Comércio divulgada nesta quinta-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Na comparação com fevereiro de 2017 (sem ajuste), o volume de vendas do comércio avançou 1,3%, a 11ª alta seguida nessa base de comparação. Com isso, o varejo acumula alta de 2,3% no ano. O principal impacto negativo nas vendas do varejo na passagem de janeiro para fevereiro, segundo o IBGE, foi do setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que recuou -0,6%. A queda compensou o avanço que o setor havia registrado no mês anterior, que foi de 2,3%.

Os outros recuos significativos foram dos setores de tecidos, vestuário e calçados (-1,7%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,8%). Ambos também haviam avançado na passagem de dezembro para janeiro: 0,8% e 7,3%, respectivamente.

Trajetória de recuperação

A gerente da pesquisa Isabella Nunes enfatizou que, apesar da queda na passagem de janeiro para fevereiro, o comércio varejista mantém trajetória de recuperação. O indicador que aponta para este cenário, segundo a pesquisadora, é o do acumulado em 12 meses.

“Sinaliza uma recuperação iniciada em outubro de 2016 em praticamente todas atividades”, afirmou. Isabella acrescentou que, entre as atividades, super e hipermercados é o que tem o maior impacto nesta recuperação. Ainda segundo a pesquisadora, a comparação com o volume de vendas do varejo em fevereiro do ano passado também reforça a recuperação do comércio brasileiro. O crescimento de 1,3% completa um ciclo de 11 taxas positivas consecutivas nesta base de comparação. Ela ponderou, no entanto, que essa foi a mais baixa deste período. Em setembro, a alta chegou a 6,2%.

“Isso acontece porque temos uma recuperação do mercado de trabalho apoiada em ocupações informais, com menores rendimentos e benefícios limitados. Isso acaba influenciando o comércio também”, ressaltou Isabella ao comentar a perda de ritmo dessa recuperação.

Resultados regionais

Na passagem de janeiro para fevereiro de 2018, na série com ajuste sazonal, as vendas no comércio varejista avançam em 12 das 27 unidades da Federação, com destaque para Tocantins (9,9%). Houve estabilidade no Mato Grosso (0%).

Os maiores recuos ocorreram no Rio Grande do Norte (-3,2%) e Distrito Federal (-3,%). Ainda na série ajustada, no comércio varejista ampliado, 15 das 27 unidades da Federação mostraram aumento nas vendas, com as maiores taxas no Amapá (7,4%), Espírito Santo (7,2%) e Tocantins (7,%), enquanto a menor variação foi no Rio Grande do Norte (-4,6%).

Frente a fevereiro de 2017, na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista avançou em 17 das 27 unidades da Federação, com destaque para Tocantins (19,7%), Espírito Santo (16,9%) e Roraima (12,0%). Por outro lado, Goiás (-9,7%) e Distrito Federal (-3,0%) tiveram as quedas mais intensas. Quanto à participação na composição nesta taxa do varejo, destacaram-se Rio Grande do Sul (10%), Santa Catarina (9,3%) e Espírito Santo (16,9%).

Considerando o comércio varejista ampliado, 23 das 27 Unidades da Federação apresentaram variações positivas no volume de vendas na comparação com o mesmo período do ano anterior, com destaque para Espírito Santo (34,9%), Tocantins (20,7%) e Roraima (16,8%). Na composição da taxa positiva do varejo ampliado, destacaram-se São Paulo (4,9%), Santa Catarina (12,9%) e Rio Grande do Sul (10%).

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https://www.osul.com.br/as-vendas-do-comercio-brasileiro-acumulam-alta-de-28-em-12-meses/ As vendas do comércio brasileiro acumulam alta de 2,8% em 12 meses 2018-04-12
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