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Economia As vendas pela internet na Black Friday subiram 23%, para quase 3 bilhões de reais

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O número de consumidores únicos (que fez ao menos uma compra on-line) cresceu 9% em relação ao ano anterior, para 2,41 milhões. (Foto: Reprodução)

A Black Friday movimentou R$ 2,6 bilhões em vendas pela internet neste ano no Brasil. O número representa uma alta de 23% em relação a 2017, aponta a Ebit Nielsen. De acordo com a consultoria, o número de pedidos cresceu 13%, para 4,27 milhões, enquanto o tíquete médio expandiu 8% para R$ 608. O número de consumidores únicos (que fez ao menos uma compra on-line) cresceu 9% em relação ao ano anterior, para 2,41 milhões.

O número superou a expectativa da Ebit Nielsen, que previa alta de 15% no faturamento, para R$ 2,43 bilhões. Os dados incluem também as vendas realizadas na quinta-feira, véspera do evento. O crescimento foi impulsionado pela confiança dos consumidores com a data. Levantamento feito pela empresa indicou que o índice de pessoas que não acreditavam na veracidade dos descontos diminuiu de 38% em 2017 para 35% em 2018.

Entre as categorias que se destacaram na quinta-feira, estão perfumaria e cosméticos, que ano passado ainda era muito dependente da venda de perfumes, e outros grupos de produtos como cuidados com o cabelo, cuidados com o corpo, desodorantes e dermocosméticos, que vêm ganhando também importância no e-commerce. Na sexta-feira, a procura foi dominada pelos produtos de tíquete médio mais elevado, como smartphones, itens de linha branca e TVs. O diferencial desta vez, explica Ana Szasz, é que o ritmo de vendas foi constante durante o dia, e aumentou consideravelmente a noite quando comparado com o ano anterior.

“A véspera foi acima da expectativa do mercado, o que mostra que o consumidor já entendeu que a quinta-feira à noite já é Black Friday. A marca da Black Friday do ano passado foi superada por volta das 17h. O consumidor aproveitou a volta do trabalho a noite também para fazer compras, o que resultou em aumento de 40% nas vendas, quando comparado ao mesmo período do ano passado”, disse Ana Szasz, líder comercial para Ebit Nielsen.

Propaganda enganosa

As principais queixas referentes à Black Friday dos últimos anos têm sido em relação às ofertas, como maquiagem de preços e divergência de valores, segundo levantamento do site Reclame Aqui. A data de promoções um mês antes do Natal aconteceu na sexta-feira (23).

De acordo com Edu Neves, CEO Brasil do Reclame Aqui, de 2012 a 2014, era comum o consumidor reclamar de problemas técnicos, como fila nas lojas virtuais, sites que caíam e produtos que sumiam do carrinho de compra. A partir de 2015, as lojas mais preocupadas com a reputação investiram para evitar esses problemas técnicos e as reclamações passaram a ser sobre as promoções.

A propaganda enganosa foi o principal motivo das reclamações nas últimas três edições do evento, sem contar com a edição da última sexta-feira, segundo a empresa.

Esse problema recorrente inclui a maquiagem de preços, que levou os consumidores a apelidarem o evento de “Black Fraude” nas edições anteriores. A prática da maquiagem, também conhecida como “metade do dobro”, consiste em aumentar os preços antes da data do evento para depois baixá-los e nomeá-los como “superdescontos”. A propaganda enganosa também inclui a diferença dos preços anunciados no momento da compra e na hora do pagamento do pedido.

“Até o dia do evento, propaganda enganosa é o maior motivo de queixa. Logo depois, começam a crescer as queixas sobre atraso na entrega, por isso, as empresas devem investir mais na logística para atender à alta demanda, porque para elas a Black Friday continua depois da sexta-feira de promoções”, comenta Neves.

Segundo ele, o consumidor precisa ficar atento com esse cenário do prazo de entrega, pois algumas lojas escolhem a transparência e divulgam para seu cliente que os prazos serão maiores. “Ou seja, se uma marca prometer prazos curtos de entrega na Black Friday, é preciso ficar atento se é um grande player, porque o atraso mais uma vez deve ser um dos maiores problemas, uma vez que a expectativa é que tenhamos um aumento nas vendas e nas reclamações este ano”, afirma.

Segundo o Reclame Aqui, o número de reclamações aumentou 20,6% em 2017. O aumento veio após quedas nas edições de 2015 e 2016, puxado justamente pela propaganda enganosa. Ao longo das 24 horas das promoções, segundo o site, os consumidores relataram “ofertas com descontos de saldão de fim de ano”, sem os descontos esperados de mais de 50%.

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https://www.osul.com.br/as-vendas-pela-internet-na-black-friday-subiram-23-para-quase-3-bilhoes-de-reais/ As vendas pela internet na Black Friday subiram 23%, para quase 3 bilhões de reais 2018-11-24
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