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Brasil Às vésperas de votação, Dilma aumenta corpo a corpo com base

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A intenção é receber até o próximo domingo (17) deputados da base aliada, especialmente os indecisos. (foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Com a perda de apoios no PP e no PSD, a presidente Dilma Rousseff decidiu assumir a linha de frente da estratégia do Palácio do Planalto para barrar o processo de impeachment no plenário da Câmara dos Deputados.

A intenção é receber até o próximo domingo (17) deputados federais de todos os partidos da base aliada, sobretudo os indecisos ou que têm possibilidade de mudança de posição na reta final.

Segundo o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, a petista já se reuniu com líderes partidários nesta quarta-feira (13) e fará novos encontros com parlamentares “que querem a opinião e os argumentos da presidente”.

Às vésperas da votação, a estratégia do Palácio do Planalto é aumentar a dissidência em legendas como PP, PSD e PMDB e evitar que o PR feche questão a favor do impeachment da presidente.

“A presidente está procurando pessoas que querem ouvir a sua opinião e seus argumentos. E está buscando conversar com grupos de deputados federais. Nós vamos continuar esse trabalho intensivamente até o domingo”, disse Berzoini.

Segundo ele, os três ministros do PMDB que detêm mandatos na Câmara dos Deputados –Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), Marcelo Castro (Saúde) e Mauro Lopes (Aviação Civil) – se licenciarão nesta quinta-feira (14) para participar da votação.

A decisão do PP de fechar questão sobre o impeachment pegou a presidente de surpresa e mudou o humor do governo, que passou a temer a possibilidade do impeachment ser aprovado no plenário da Câmara dos Deputados.

Nas palavras de um assessor presidencial, o “quadro mudou” e o cenário “voltou a ficar indefinido” com a possibilidade de um resultado apertado no domingo (17).

A projeção realista que era feita na segunda (11) era que o governo obteria entre 190 e 200 votos. Com o PP majoritariamente fechado a favor do impeachment, o cálculo passou para cerca de 180 votos, próximo ao limite para barrar o processo de impeachment. (Folhapress)

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