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Geral Assassina cortou o marido ainda vivo, afirma promotor

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Casamento de cinco anos teve traição, detetive e ódio dela por ele. (Foto: Reprodução)

Aenfermeira Elize Matsunaga, que em 2012 confessou ter assassinado e esquartejado o marido, o herdeiro do grupo Yoki Marcos Kitano Matsunaga, deve ser condenada a pelo menos 24 anos de prisão. Esse é o desejo do promotor de Justiça José Carlos Cosenzo, do MP-SP (Ministério Público de São Paulo). “Não vou me conformar com menos do que isso”, afirmou ele.
O promotor disse que vai pedir pena máxima hoje, quando tem início o júri popular de Elize. Amanhã, ela completa 35 anos de idade. Elize é acusada de homicídio doloso triplamente qualificado, destruição e ocultação de cadáver, crimes que podem resultar numa pena máxima de 33 anos.

Elize afirma ter atirado no marido na noite de 19 maio de 2012 em meio a uma das brigas do casal. Afirma que agiu no calor da discussão (usou uma das quatro armas registradas em seu nome) e que foi agredida por ele com um tapa no rosto. Após efetuar um disparo na têmpora da vítima, ela dividiu o corpo em seis partes (diz ter usado uma faca de cozinha), colocou-os em malas de viagem (dentro de sacos de lixo) e livrou-se deles numa mata.

“Fez isso por desespero. Desespero de uma mãe que ia perder sua filha. Abandonar as partes do corpo foi apenas uma consequência desse desespero, porque não encontrou outra saída”, afirma a advogada Roselle Soglio, uma das defensoras de Elize.

Com houve confissão do crime, a tentativa da defesa será tentar afastar as três qualificadoras do homicídio (motivo para agravar a pena) pelas quais ela é acusada: meio cruel (esquartejamento), sem chances de defesa e motivo torpe (teria matado por vingança e pela herança). Os advogados de Elize afirmam haver no processo provas que afastam ao menos duas dessas qualificadoras, em especial sobre o meio cruel.

Um dos grandes questionamentos em volta da morte do herdeiro da Yoki era se ele estava vivo quando foi esquartejado. Segundo o promotor, há possibilidades de que sim. Esse é um dos pontos de divergência entre os advogados de defesa, pois de acordo com o depoimento da acusada, em 2012, o esquartejamento começou após dez horas que o crime foi cometido.

Traição.
Elize era prostituta quando conheceu o marido, em 2004. E ele era cliente dela. Após cinco anos, eles se casaram. Não havia problemas entre o casal até então. Porém, em 2010, ela descobriu que havia sido traída por ele. Ela contou à polícia, na época do crime, que teria deixado de lado a ideia da separação, pois estava grávida. No entanto, um ano depois, as desconfianças voltaram e Elize contratou um detetive, que teria filmado Matsunaga com uma amante.

Carta para a filha.
Impedida de ver ou ter qualquer tipo de contato com sua filha, hoje com 5 anos, desde quando foi presa, Elize ecidiu escrever uma carta para a menina. “Mesmo não estando ao seu lado agora filha, quero que saiba que você tem uma mãe que te ama muito, não só no plano físico, e que respeitará suas escolhas e um dia, se você quiser, conversaremos sobre tudo o que houve, a situação lamentável e infelizmente irrevercível [sic] que nos afastou fisicamente”, diz um trecho da carta.

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https://www.osul.com.br/assassina-cortou-o-marido-ainda-vivo-afirma-promotor/ Assassina cortou o marido ainda vivo, afirma promotor 2016-11-27
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