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Armando Burd Assembleia em recesso

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(Foto: AL-RS)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Ontem de manhã, pela sétima semana consecutiva, a reunião da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa não teve o número necessário de deputados para votar. O projeto de maior relevância é o que regulamenta o plebiscito para a venda de estatais.  Às 16h35min, durante a sessão plenária, verificação de quorum mostrou que só 26 deputados estavam presentes, dois a menos do que exige o regimento interno para votação do projeto que limita a cedência de servidores públicos estaduais para atuarem em sindicatos. O adiamento se repete há semanas.  Se isso não é recesso, chamem os especialistas para mudança do sentido da palavra nos dicionários.

NA LINHA DE FOGO

Treze partidos correm o risco de desaparecer a partir de 2018, com a vigência da cláusula de desempenho: PSTU, Avante (PTdoB) PEN (Patriotas), PSDC, PCO, PCB, PPL, PRTB, PMN, PRP, PTN, PSL e PHS. Tiveram menos de 1 por cento da votação para a Câmara dos Deputados em 2014. Com a recente reforma, a exigência mínima passa a ser 1,5 por cento em nove Estados.

CORRENDO MAIS

Até a metade da próxima semana, entrarão no caixa do governo do Estado do Rio de Janeiro 3 bilhões e 500 milhões de reais. Resultado da negociação com a União que é avalista do empréstimo bancário. O valor permitirá pôr em dia os salários atrasados do funcionalismo. O governo do Rio Grande do Sul também recebeu sinal verde para negociação, mas retarda as decisões que precisa tomar.

HONESTOS E CORAJOSOS

O ex-ministro e professor João Sayad da Universidade de São Paulo, durante entrevista ao jornal Valor Econômico, deu uma aula: “A democracia ameaça a República se for dominada pela demagogia, por eleitores mal informados. Não há república sem homens virtuosos: honestos defensores do interesse público e corajosos. A República pode se tornar tirania. República e democracia procuram um equilíbrio delicado. A República vai mal. Falta virtude. Como tornar os homens públicos virtuosos? Deveriam ler os clássicos – Cícero, Catão, Platão, Aristóteles. Só assim homens virtuosos poderiam se candidatar sem ter que jantar escondido com financiadores de currículos duvidosos”

ONDE VAI O DINHEIRO

Vai se encerrar dia 19 deste mês o prazo para que empresas interessadas encaminhem propostas de venda de uniformes, roupas de cama e material, incluindo quimonos para o judô, que atenderão a segurança do presidente Michel Temer e seus familiares. O valor previsto para a compra totaliza 1 milhão e 800 mil reais.

QUEM GASTA PRECISA PAGAR

Às 16h37 min de ontem, o placar eletrônico Jurômetro atingiu 300 bilhões de reais, pagos desde 1º de janeiro deste ano para rolar a dívida pública. É mais do que os orçamentos dos Ministérios da Saúde e da Educação somados.

ACERTOU NOS ALVOS

O senador Cristovam Buarque, do PPS, advertiu que, se as autoridades e lideranças políticas não forem capazes de encontrar a saída do labirinto no qual o país está, é bem provável que o povo, nas próximas eleições, escolha alguém que ponha em risco a via democrática. Disse ainda que “a Constituição de 1988 foi elaborada para fazer com que o país enfrentasse o fim da ditadura, mas não para possibilitar a construção do futuro. Com isso, o Brasil passou a viver uma era de direitos sem deveres.”

NÃO TINHA COMO FICAR

A 11 de outubro de 2007, após 134 dias de crise e isolado por antigo aliados, Renan Calheiros licenciou-se da presidência do Senado por um mês e meio. Em pronunciamento, Renan disse querer se defender dos processos que enfrentava no Conselho de Ética sem ser acusado de uso do cargo.

TÊM PRESSA

Em anos ímpares, é comum se propagar a Síndrome dos Candidatos Precoces.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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