Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 25 de abril de 2017
Com 46 votos favoráveis e dois contrários, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou nesta terça-feira (25) o projeto de lei 9/2017, do governo do Estado, que reajusta o piso salarial gaúcho em 6,48%. Os novos valores, entre 1.175,15 reais e 1.489,24 reais, passarão a valer logo após a sanção do governador José Ivo Sartori. O pagamento será retroativo à data-base em 1° de fevereiro.
A votação do piso foi iniciada na terça-feira passada (18), quando recebeu duas emendas, mas foi interrompida em razão da retirada do quórum parlamentar. Naquela oportunidade, já haviam se utilizado da tribuna os deputados Tarcísio Zimmermann (PT), Nelsinho Metalúrgico (PT), Enio Bacci (PDT), Elton Weber (PSB) e Jeferson Fernandes (PT), que destacaram a a importância do piso aos gaúchos, mas criticaram o governo pela majoração dos salários em índices abaixo da inflação e aquém das necessidades dos trabalhadores.
Também defenderam a aprovação de emenda de autoria dos deputados Elton Weber (PSB), Álvaro Boessio (PMDB) e Stela Farias (PT), que pretendia elevar os valores iniciais previstos pelo governo em cerca de 18 reais a cada categoria, atendendo a reivindicações das centrais sindicais. A emenda acabou sendo prejudicada, nesta tarde, em razão de requerimento de preferência do líder do governo, deputado Gabriel Souza (PMDB), para a apreciação do texto original do projeto.
Os deputados aprovaram ainda as indicações de Otomar Vivian para o cargo de diretor-presidente do Ipergs (Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul) e de Cleber Palma Domingues para compor o Conselho Superior da Agergs (Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados).
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