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Geral Atentado terrorista em Berlim dificulta reeleição de Angela Merkel com sua política de acolhimento de imigrantes

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Chanceler chega ao local do atentado em Berlim para homenagear as vítimas: críticas de todos os lados. (Foto: Reprodução)

Depois do atentado ao mercado de Natal, a campanha para a quarta eleição de Angela Merkel ficará ainda mais difícil. À frente dos ataques à chanceler federal está o partido Alternativa para a Alemanha (AfD, na sigla em alemão), de extrema-direita, que, apesar de ainda não saber sequer quem foi o autor do ação, usou o ataque que custou a vida de 12 pessoas com fins políticos. Para além das fronteiras, políticos extremistas de outros países europeus seguiram a mesma receita, responsabilizando projetos como o de Merkel — de acolhimento de imigrantes que fogem de guerras e miséria no Oriente Médio e na África — como responsáveis pela chegada de terroristas.

Marcus Pretzell, chefe da AfD na Renânia do Norte-Westfalia, o estado mais populoso da Alemanha, acusou a chanceler de ser co-responsável pelo massacre. “As vítimas são os mortos de Merkel.” Sua opinião foi acompanhada pela da presidente nacional do partido, Frauke Petry, que acusou Merkel de ter importado o terror para o país. “A Alemanha deixou de ser um país seguro.”

Como depois de outros atentados islamistas na Europa, a extrema-direita espera obter um forte impulso e crescer com a ajuda dos votos dos eleitores contrariados da União Democrata Cristã, o partido de Merkel. E por parte dos próprios aliados começou uma nova pressão contra a chefe do governo. Horst Seehofer, presidente da União Social Cristã, partido que faz parte do governo, voltou a atacar a política de refugiados, que resultou na entrada de quase um milhão de pessoas no ano passado. À época, pesquisas de opinião mostravam que a maior parte da população alemã apoiava a abertura do país a refugiados. “Nós temos o dever diante das vítimas de mudar a nossa política de segurança e de imigração”, enfatizou Seehofer.

Segundo o cientista político Gero Neugebauer, da Universidade Livre de Berlim, este foi o mais letal atentado na Alemanha desde as Olimpíadas de Munique, em 1972. E poderá fortalecer a dissidência contra a chanceler federal nas próprias fileiras. (AG)

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https://www.osul.com.br/atentado-terrorista-em-berlim-dificulta-reeleicao-de-angela-merkel-com-sua-politica-de-acolhimento-de-imigrantes/ Atentado terrorista em Berlim dificulta reeleição de Angela Merkel com sua política de acolhimento de imigrantes 2016-12-21
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