Sexta-feira, 29 de março de 2024
Por Redação O Sul | 14 de junho de 2016
Responsável pelo pior ataque a tiros da história dos Estados Unidos, Omar Mateen sondou vários alvos em Orlando. Um deles era a Disney. O FBI (a polícia federal americana) está refazendo os passos do homem que, no domingo (12), matou a sangue-frio 49 pessoas na Pulse, boate gay que estava lotada por conta da Noite Latina. Federais o detiveram duas vezes em quatro anos para interrogatório.
As suspeitas de envolvimento com o terror não geraram provas suficientes para prendê-lo – nem impediram Mateen de comprar, na semana passada, as armas do massacre.
Segundo reportagem da People, Mateen, em abril, esteve com a mulher em Orlando. O objetivo era sondar possíveis alvos. A Disney World foi uma das opções do atirador. Como a segurança nos parques (como o Magic Kingdom e a Epcot) era muito elevada, com detectores de metal e revista manual em todos os acessos, Mateen passou a buscar locais onde a fiscalização fosse mais frouxa.
Um dos pontos visados, além da boate Pulse, era Disney Springs, antigo Downtown Disney, movimentado centro comercial que reúne cinemas, restaurantes temáticos, casas noturnas e lojas. É para lá que muitos frequentadores vão depois que os parques fecham. Mateen acabou escolhendo a Pulse, onde fez as 49 vítimas.
A People também publicou que Mateen, impressionado com ataques de grupos extremistas estrangeiros, teria dito a colegas de trabalho, em uma firma de segurança, que queria “morrer como um mártir”. Revelara ainda a intenção de se afiliar ao Hezbollah. (AD)