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Brasil O atirador de Campinas trabalhou como auxiliar da Promotoria de São Paulo

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O Ministério Público de São Paulo informou que o atirador pediu exoneração do cargo em 3 de julho de 2014. (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil informou que Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, autor dos disparos na Catedral Metropolitana de Campinas (SP), era morador de Valinhos, cidade vizinha a Campinas. Euler foi servidor concursado do Ministério Público do Estado de São Paulo, atuando como auxiliar de Promotoria I, na Comarca de Carapicuíba, Região Metropolitana de São Paulo.

O Ministério Público de São Paulo informou que ele pediu exoneração do cargo em 3 de julho de 2014. O perfil de Euler em uma rede social, sem postagens, informa que ele estudou no Colégio Técnico da Unicamp e na Unip, em Campinas.

O tiroteio ocorreu por volta das 13h25 min, segundo informações da PM (Polícia Militar). De acordo com relatos, o homem invadiu a igreja e atirou contra as pessoas. Quatro morreram no local. A Secretaria de Segurança Pública informou que policiais militares atiraram contra o autor dos disparos e, em seguida, ele se matou. Ainda não se sabe a motivação do crime.

Feridos

Um homem de 84 anos, que foi atingido no tórax e no abdômen, passou por cirurgia no Hospital Municipal Doutor Mário Gatti e está na Unidade de Terapia Intensiva. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, o estado de saúde dele é grave. Uma mulher de 65 anos foi levada para a mesma unidade, permanece em observação, mas o estado dela é estável. Ela foi ferida no tórax, na mão e teve uma fratura na clavícula.

As outras duas pessoas baleadas foram levadas para o Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas e para o Hospital Beneficência Portuguesa de Campinas.

Ampliação do porte e da posse de armas

O ataque a tiros desta terça-feira (11) na Catedral Metropolitana de Campinas ocorre no momento em que o País debate a ampliação do porte e da posse de armas, uma das principais bandeiras do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). O agressor portava uma pistola 9 mm e um revólver.

Segundo dados do Exército obtidos via lei de acesso à informação pelo Instituto Sou da Paz, cerca de seis armas são vendidas por hora no mercado civil nacional. Neste ano, até 22 de agosto, haviam sido vendidas 34.731 armas no total.

“Nesse ritmo, teremos mais vendas em 2018 do que em 2016 e 2017, quando houve entre 40 e 47 mil. O brasileiro está buscando mais armas”, diz o diretor executivo do Instituto Sou da Paz, Ivan Marques.

Apesar do aumento nas vendas, o estatuto do desarmamento, lei federal aprovada em 2003 e afrouxada nos últimos anos por meio de decretos e portarias, corre o risco de ser desmantelado a partir de 2019, no que depender do novo presidente. O estatuto regula o acesso a armas e restringiu o porte e a posse em todo o País.

O senador eleito por SP Major Olímpio (PSL) comentou o ataque em Campinas e a questão do porte de armas. “É uma tragédia. Mas a arma dele lá era legal? Ele tinha porte de arma? As armas envolvidas em crimes quase que em sua totalidade são ilegais”, afirmou.

Olímpio chamou o estatuto do desarmamento de farsa. “Se disse que retirando a condição da legítima defesa do cidadão iria se proporcionar um equilíbrio na sociedade. O que se fez foi um empoderamento dos criminosos.” Para o senador eleito, flexibilizar o estatuto é “estabelecer regras de controle, não é o descontrole de armas.” ​ ​ ​

 

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https://www.osul.com.br/atirador-de-campinas-trabalhou-como-auxiliar-da-promotoria-de-sao-paulo/ O atirador de Campinas trabalhou como auxiliar da Promotoria de São Paulo 2018-12-11
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