Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 27 de junho de 2015
Um homem armado disfarçado de turista abriu fogo nesta sexta-feira (26) contra hóspedes de um hotel na Tunísia com uma arma escondida em um guarda-chuva e matou 39 pessoas, entre elas turistas britânicos, alemães e belgas que aproveitavam a praia, em um atentado reivindicado pelo Estado Islâmico.
Turistas aterrorizados correram em busca de refúgio depois do início dos tiros e de uma explosão no hotel Imperial Marhaba na cidade de Sousse, 140 quilômetros ao sul da Túnis, antes de a polícia matar o homem a tiros, disseram testemunhas e autoridades de segurança.
Os corpos de vários turistas caíram sobre a areia e estavam cobertos com toalhas amarelas e cobertores entre as espreguiçadeiras brancas de plástico. Manchas de sangue foram vistas nos degraus de pedra que levam à área principal do hotel.
O ataque aconteceu durante o mês muçulmano sagrado do Ramadã e no mesmo dia em que um corpo decapitado e coberto de palavras escritas em árabe foi encontrado na França, um homem-bomba matou duas dezenas de pessoas numa mesquita no Kuweit e pelo menos 145 civis teriam sido mortos por militantes do Estado Islâmico no norte da Síria.
Em uma mensagem publicada nas redes sociais, o Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo atentado na Tunísia e exortou seus seguidores a intensificar os ataques durante o Ramadã.
Contas no Twitter que apoiam o Estado Islâmico divulgaram três fotos que dizem mostrar o atirador. Um homem é visto de costas caminhando em uma rua e segurando uma arma, mas sua identidade e o local não foram revelados.
“Nosso irmão, o soldado do Califado, Abu Yihya al-Kairouni, atingiu seu alvo, o hotel Imperial, apesar das medidas de segurança”, segundo a mensagem. (Reuters)