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Brasil Atleta assassinado: a mãe do jogador Daniel prestou depoimento e ficou frente a frente com os sete réus

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Atleta de 24 anos foi encontrado morto no fim de outubro. (Foto: Reprodução)

Nesta terça-feira (19), no segundo dia de audiências na Justiça no processo que investiga a morte do jogador Daniel Correa, a mãe, Eliane Aparecida Correa, e outras pessoas prestaram depoimento, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (PR). As informações são do portal de notícias G1.

Foi a primeira vez que Eliane se encontrou com os réus, entre eles, Edison Brittes, que confessou ter matado Daniel.

Pela manhã, três testemunhas sigilosas prestaram depoimento. Durante a tarde, familiares, a ex-namorada e um amigo do jogador foram ouvidos. Ao todo, sete pessoas foram ouvidas nesta terça-feira, entre testemunhas de acusação e informantes.

Eliane Correa foi ouvida por cerca de 50 minutos. Emocionada, no início do depoimento, lembrou que a família Brittes ligou para ela após o crime e ofereceu ajuda, afirmando que o jogador era muito querido por eles.

Frente a frente com a mãe de Daniel, a família Brittes observou o depoimento na mesma sala. Com exceção de Alana e Cristiana, os outros réus permaneceram algemados durante as audiências.

A mãe de Daniel afirmou que o jogador era um pai carinhoso e atencioso com a filha, e lamentou a morte do filho que, segundo ela, ainda tinha muito para viver e jogar.

Ela afirmou que o jogador não costumava se envolver em brigas, que recebia apenas elogios de amigos e companheiros de time.

Ao ser perguntada pelo advogado de defesa da família Brittes sobre a escolaridade e o histórico de Daniel, a mãe ressaltou que o jogador fazia parte da equipe de base do Cruzeiro enquanto concluía o ensino médio.

Disse que o filho nunca teve Boletins de Ocorrência em seu desfavor.

Em relação às mensagens enviadas por Daniel e ao grupo de WhatsApp do qual ele fazia parte, a mãe disse que soube que, neste grupo, o jogador e os amigos falavam sobre as meninas com que ficavam. Algo normal dos jovens, segundo ela.

Eliane afirmou também que as fotos tiradas por Daniel ao lado de Cristiane, antes do crime, se trataram de uma brincadeira, e não de um caso de importunação.

Ela disse não ter ouvido os áudios enviados pelo filho ao amigo.

Ainda em depoimento, Eliane contou que soube da morte do filho e que, a princípio, pensou que havia se tratado de um roubo seguido de morte.

Em entrevista após sair da sala de audiência, Eliane afirmou que foi “bombardeada pelo Cláudio, advogado dos assassinos” e disse: “ele tentou de toda forma fazer com que eu falasse alguma coisa para denegrir a imagem do meu filho, mas eu não tenho nada para falar que possa manchar a imagem dele”.

Ela lembrou que, ao chegar na sala, foi perguntada pela juíza se se importaria de ter a presença dos réus durante o depoimento e disse que respondeu que “era indiferente” a presença ou não deles.

“Fiz questão de olhar para o rosto de cada um, para ver, o que leva uma pessoa a torturar, matar e esquartejar uma pessoa (…) Eu tenho Deus no coração e tenho certeza que Deus vai me dar paz e que meu filho está olhando por mim”, disse.

Entenda o caso

Daniel Correa foi morto no dia 27 de outubro de 2018 depois da festa de aniversário de 18 anos de Allana Brittes. Após celebração em uma boate de Curitiba (PR), todos seguiram para a casa da aniversariante, onde o jogador foi espancado antes de ser levado dali de carro.

Daniel foi degolado e teve o pênis cortado. Edison Brittes Júnior, pai de Allana, confessou o crime. No carro que levou o jogador para ser morto ainda estavam David Vollero, Ygor King e Eduardo da Silva, também presos acusados de participação no homicídio.

Segundo Edison Brittes, conhecido como Juninho Riqueza, Daniel tentou abusar de sua mulher, Cristiana Brittes, e por isso iniciou a sessão de espancamento do jogador, ainda em sua casa. Cristiana e a filha Allana também estão presas.

A polícia afirma que, além de ter matado Daniel, Edison Brittes ameaçou testemunhas do crime e fez com que todos os presentes na casa limpassem o local para apagar as provas de que Daniel esteve ali.

A sétima ré denunciada à Justiça é Evellyn Perusso, ficante de Daniel na noite anterior ao crime. A garota, amiga de Allana, responde por falso testemunho e denunciação caluniosa.

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