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Brasil Atos e paralisações contra os cortes na educação ocorreram em pelo menos 173 cidades do País, incluindo Porto Alegre

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Cerca de 20 mil pessoas, segundo os organizadores, se reuniram na Esquina Democrática, no Centro de Porto Alegre. (Foto: EPTC/Divulgação)

Ao menos 173 cidades do Brasil, incluindo Porto Alegre, tiveram manifestações nesta quarta-feira (15) contra o bloqueio de recursos para a educação anunciado pelo MEC (Ministério da Educação). Houve atos em todos os Estados do País e também no DF (Distrito Federal). Universidades e escolas também fizeram paralisações, após a convocação de uma greve de um dia por parte de entidades ligadas a sindicatos, movimentos sociais e estudantis e partidos políticos. Os atos foram pacíficos.

Foi a primeira grande onda de manifestações durante o governo do presidente Jair Bolsonaro, pouco mais de quatro meses após ele ter tomado posse. Em Dallas (EUA), Bolsonaro classificou os manifestantes de “idiotas úteis” e “imbecis”. Mais tarde, por meio do porta-voz Otávio Rêgo Barros, disse que as manifestações de “legítimas e democráticas, desde que não se utilizem de violência, nem destruam o patrimônio público”. A reação às declarações de Bolsonaro apareceu em faixas nos protestos e também em críticas nas redes sociais.

Auxiliares do governo entendem que uma fala do ministro da Educação Abraham Weintraub turbinou as manifestações. Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo em 30 de abril, o ministro sinalizou cortes em universidades onde houvesse “balbúrdia”.

O MEC bloqueou 24,84% dos gastos não obrigatórios dos orçamentos das instituições federais. Essas despesas incluem contas de água, luz e compra de material básico, além de pesquisas. As verbas obrigatórias (86,17%), que incluem salários e aposentadorias, não serão afetadas, entre outros.

Rio Grande do Sul

No Rio Grande do Sul, cerca de 20 mil pessoas, segundo os organizadores, se reuniram na Esquina Democrática, no Centro de Porto Alegre. A Brigada Militar estima a presença de 5 mil pessoas. Escolas e universidades pararam as atividades. Em Porto Alegre, a Polícia Militar usou gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral para dispersar manifestantes na frente da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Um grupo havia bloqueado a rua do local.

Na região de Santa Maria, ao menos 50 escolas municipais e estaduais amanheceram sem aulas. Estudantes da Universidade Federal de Santa Maria bloquearam uma via da cidade. Também há protestos e paralisações em Rio Grande, Caxias do Sul, Panambi, Cruz Alta, Pelotas, Uruguaiana, Santo Ângelo, Santo Augusto e Santa Rosa.

DF

No DF, escolas da rede pública de ensino suspenderam as aulas nesta manhã. Na Esplanada dos Ministérios, manifestantes se reuniram em frente à Biblioteca Nacional e seguiram pela via em direção à Praça dos Três Poderes. Por volta de 11h20min, a PM estimava cerca de 15 mil manifestantes. Os organizadores falavam em 50 mil pessoas.

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