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Armando Burd Atrás do dinheiro

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O deputado estadual Frederico Antunes considera necessária participação do Legislativo no debate sobre limites da Lei de Diretrizes Orçamentárias. (Foto: Marcelo Bertani/ALRS)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A Comissão Especial da Lei Kandir, criada em abril deste ano na Assembleia, retoma hoje a ofensiva. Presidida pelo deputado Frederico Antunes, voltará a pressionar, com outros Legislativos, a Câmara e o Senado para aprovarem, até 31 de agosto, a proposta de 39 bilhões de reais por ano como reposição às perdas dos estados exportadores com a isenção do ICMS.

O Rio Grande do Sul, que atualmente recebe 300 milhões por ano como compensação, saltaria para 3,3 bilhões de reais.

Falta pouco

O PSB, que por mais de duas décadas teve convivência interna pacífica, defronta-se com divergências que serão decididas no voto, quinta-feira próxima, às 19h, no plenarinho da Assembleia Legislativa, durante reunião do diretório estadual.

A primeira se refere à eleição ao governo do Estado. As opções são apoiar José Ivo Sartori ou Eduardo Leite e lançar Hermes Zaneti.

A segunda divergência é quanto ao Senado. Beto Albuquerque e José Fortunati querem concorrer. Os dois só se viabilizarão se o partido disputar o Piratini com candidato próprio. Caso entre em coligação, sobrará só uma vaga, que tende a ser de Beto.

Perfil de liderança

Hermes Zaneti tem sua história vinculada ao Cpers, que presidiu de 1975 a 1979. Em 1982, elegeu-se deputado federal pelo PMDB, integrando a bancada que tinha Sinval Guazzelli, Siegfried Heuser, Rosa Flores, Paulo Mincarone, João Gilberto Lucas Coelho, José Fogaça, Lélio Souza, Júlio Costamilan, Jorge Uequed e Irajá Andara Rodrigues.

Zanetti reelegeu-se em 1986, participando ativamente de questões ligadas à educação na Assembleia Nacional Constituinte. Em 2001, entrou no PSB.

Correr só ou acompanhado

O tempo curto de campanha, a falta de interessados em coligar e o espaço reduzido de propaganda em rádio e TV fazem com que a possibilidade de candidatura própria do PSB ao governo do Estado seja mínima.

A maioria dos socialistas acredita que entrar em uma coligação no primeiro turno dá maiores chances de influenciar o programa de um candidato de partido mais forte.

Não será pouco

Na eleição de outubro, pesarão na balança ingredientes acumulados: as manifestações ruidosas de 2013, a Lava-Jato, o impeachment de Dilma Rousseff, a ascensão de Michel Temer, a prisão de Lula, a greve dos caminhoneiros e a má qualidade dos serviços públicos.

Festival de aberrações

A 11 de junho de 1988, o presidente José Sarney, em palestra aos estagiários da Escola Superior de Guerra, fez um alerta que quase ninguém seguiu:

“O Estado brasileiro chegou a um ponto de exaustão em que não tem mais recursos para gerir e atender as necessidades mínimas que lhe competem nos setores de saúde, de educação e dos demais serviços públicos. A penúria de recursos é total. A situação faz com que o setor público seja um tomador de dinheiro emprestado, lançando títulos no mercado com consequente aumento do endividamento e da taxa de juros sem conseguir fundos para investimentos de grande porte.”

Passados 30 anos, o que mudou?

Um filme e as reprises

Luiz Inácio Lula da Silva, ao lançar sua candidatura ao Palácio do Planalto, a 11 de junho de 1998, acusou o presidente Fernando Henrique Cardoso de ter, como verdadeiro interesse, alimentar o caixa 2 de campanha ao privatizar a Telebras.

Fernando Henrique pediu ao consultor jurídico do Palácio do Planalto, Gilmar Mendes, que tomasse as providências para entrar com ação no Judiciário.

Trapaceiros

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul alerta que estão circulando e-mails em nome da Justiça Eleitoral com suposta convocação para trabalhar como mesário. Informam também uma senha falsa para acessar documentos privados que contêm links com vírus. O Tribunal não envia e-mails a eleitores.

Saindo debaixo

São tantos caindo fora da base de apoio em Brasília que, daqui um pouco, saberemos que até o governo não é governo.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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