Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Cinema A atriz Gal Gadot só fará o filme “Mulher Maravilha 2” se o diretor Brett Ratner, acusado de assédio, deixar a produção

Compartilhe esta notícia:

Gal Gadot em “Mulher Maravilha”. (Foto: Divulgação)

A atriz Gal Gadot se recusa a continuar na sequência de “Mulher-Maravilha” se Brett Ratner permanecer na produção, de acordo com informações do site “Page Six”. O diretor foi acusado de má conduta sexual ou assédio por seis mulheres. Segundo a publicação, a atriz ameaça deixar a franquia, ao menos que Ratner seja completamente retirado da franquia.

Uma fonte de Hollywood informou que Gadot, que no mês passado desistiu de participar de um jantar em homenagem a Ratner, não quer acertar com a franquia, beneficiando um homem acusado de má conduta sexual.

“[Ela] está com uma posição inflexível e defende seus princípios. Ela também sabe que o melhor caminho de atingir pessoas como Brett é na certeira. A Warner Bros. não pode rodar um filme sobre empoderamento feminino sendo co-financiado por um homem acusado de má conduta sexual contra mulheres”, disse a fonte.

Primeiro filme de super-heróis comandado por uma mulher, o longa de Patty Jenkins, estrelado por Gal Gadot, se tornou em sua primeira semana a melhor estreia com direção feminina da história no chamado mercado doméstico (Estados Unidos e Canadá). No Brasil, o faturamento da semana de estreia do filme foi de R$ 23 milhões.

Acusações

Ratner foi acusado por Ellen Page na sexta-feira (10) por ter atitudes homofóbicas e abusivas antes do início das gravações do filme “X-Men – O Confronto Final’”em 2006.

As atrizes Natasha Henstridge e Olivia Munn, além de outras quatro mulheres, também acusaram o diretor Brett Ratner de má conduta sexual ou assédio, informou no dia 1° deste mês o jornal Los Angeles Times”.

Ratner, de 48 anos, diretor de “A hora do rush” (1998), entre outros filmes, negou as acusações em uma nota enviada à publicação por seu advogado.

Natasha disse ao “Times” que era uma modelo de 19 anos em Nova York, no início da década de 1990, quando Ratner, um diretor de clipes musicais então na faixa dos 20, obrigou-a a fazer sexo oral.

“Me forçou com seus braços, de verdade. Me forçou fisicamente”, descreveu Henstridge, que trabalhou em filmes como “A experiência” (1995) e “Meu vizinho mafioso” (2000). “Em determinado momento, parei de resistir e ele fez a coisa dele”, relatou.

Ao decidir revelar o caso, Henstridge disse ter buscado inspiração nas histórias de outras mulheres que lançaram, recentemente, acusações de assédio sexual contra o produtor Harvey Weinstein e o diretor James Toback.

Munn, que trabalhou na série da HBO “The newsroom” e no filme “Magic Mike” (2012), disse ao “Times” que Ratner se masturbou na frente dela, quando era uma atriz iniciante no set de “Ladrão de diamantes” (2004).

Sua história foi contada em um livro de sua autoria, sem mencionar diretamente o diretor. Agora, disse ela, chegou a hora de falar. “Tomei decisões específicas, conscientes, para não trabalhar com Brett Ratner”, desabafou, na entrevista ao jornal.

Outras quatro mulheres também contaram ao jornal histórias sobre o comportamento sexual de Ratner.

Diretor nega

Por meio de seu advogado, Martin Singer, o diretor rejeitou as denúncias. “Representei o sr. Ratner durante duas décadas, e nenhuma mulher nunca apresentou queixas contra ele por má conduta sexual, ou por assédio sexual”, defendeu Singer, em uma carta de dez páginas ao jornal. “Muito mais do que isso, nunca uma mulher reivindicou, ou recebeu, qualquer acordo financeiro por parte do meu cliente”, insistiu Singer.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Cinema

Os Estados Unidos voltam a chamar a Venezuela de “narcoestado violento”
Durante encontro com líderes asiáticos, o presidente Donald Trump cometeu uma gafe na hora do aperto de mãos
https://www.osul.com.br/atriz-gal-gadot-so-fara-o-filme-mulher-maravilha-2-se-o-diretor-brett-ratner-acusado-de-assedio-deixar-producao/ A atriz Gal Gadot só fará o filme “Mulher Maravilha 2” se o diretor Brett Ratner, acusado de assédio, deixar a produção 2017-11-13
Deixe seu comentário
Pode te interessar