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Celebridades A atriz Salma Hayek denuncia produtor por assédio e de obrigá-la a fazer uma cena nua no filme “Frida”

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Produtor exigiu cena de sexo com uma mulher com nu frontal. (Foto: Reprodução)

Em um artigo publicado no jornal The New York Times, a atriz Salma Hayek denunciou o produtor de cinema Harvey Weinstein de assédio.

Segundo a mexicana, apesar do magnata instaurar uma nova fase no cinema norte-americano, ao “pegar o material o original e transformar em mainstream”, ela chegou a temer o comportamento violento de Weinstein. “Eu questiono se não era a relação próxima que tinha com Quentin Tarantino e George Clooney que me salvou de ser estuprada”.

Ela conta que após o produtor oferecer um contrato com a produtora Miramax, Weinstein começou a fazer pedidos estranhos, todos negados pela atriz. “‘Não’ para eu tomar um banho com ele; ‘não’ para ele me oferecer uma massagem; ‘não’ para um amigo dele pelado me dar uma massagem; ‘não’ para ele me fazer sexo oral; ‘não’ para eu aparecer nua ao lado de outra mulher”, escreveu.

No filme “Frida”, protagonizado pela mexicana, e com a supervisão do produtor, a atriz conta que foi obrigada a fazer uma cena nua para que o longa pudesse ser concluído. “Ele me deixaria terminar se eu fizesse uma cena de sexo com uma mulher e exigiu cena nua frotal.”

Todo mundo tinha uma história sobre Harvey Weinstein para contar. Histórias no mínimo embaraçosas, envolvendo humilhação, intimidação, agressão verbal, e outras escabrosas, envolvendo assédio sexual. Mas ninguém tinha coragem de contá-las. Ou por falta de provas concretas ou por medo de ter a carreira arruinada no show business. Weinstein não era um agressor e um tarado qualquer, mas o mais poderoso e esperto produtor independente de Hollywood. Sua lista negra equivalia a um atestado de óbito profissional.

Os filmes que produziu sob a chancela da Miramax e da Weinstein Co., desde a década de 1980, receberam mais de 300 indicações ao Oscar, conquistaram um punhado de estatuetas e a Palma de Ouro em Cannes. Weinstein, além de poder, tinha um tremendo prestígio artístico, ademais mantido com toda sorte de artimanhas possível (ameaças, subornos, jabás, mordomias – até campanhas de difamação dos concorrentes pela mídia), muitos milhões de dólares e uma equipe de superadvogados para mafioso nenhum pôr defeito.

Seu reinado – ou sultanato – aparentemente ruiu quando quem tinha uma história indecorosa a seu respeito tomou coragem e decidiu abrir o bico. Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow, Asia Argento, Ashley Judd, Rosanna Arquette, Lena Headley e Kate Winslet abriram o grande desfile de vítimas e testemunhas das cafajestadas do “imperador Miramaxus”, sem prazo para terminar. Puxada a cortina, o Mágico de Oz de Hollywood foi denunciado ao mesmo tempo por repórteres investigativos do New York Times e da revista The New Yorker.

Em poucos dias, Weinstein perdeu o comando de sua produtora, sua vaga na Academia de Hollywood, além de ter homenagens retiradas.

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