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Acontece Autor do livro ‘Projeto 66’, Fabio Braggio, defende entregas mais rápidas e competitivas

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Quando se fala em gestão de projetos, há muita discussão sobre os modelos waterfall e agile. Enquanto o primeiro implica numa abordagem linear, em que o planejamento é desenvolvido de antemão para todo escopo, estabelecendo uma sequência de passos até a conclusão, o segundo método é mais flexível, conseguindo entregar antecipadamente partes prioritárias do escopo, mais importantes para o negócio, sem ter de esperar o produto final. Na opinião do consultor Fabio Braggio, especialista em gestão de projetos, é fundamental estar atento às necessidades do cliente, a fim de adequar o modelo que mais corresponde aos requisitos do projeto.

Braggio defende, inclusive, um modelo híbrido. “No método waterfall, nós efetuamos a decomposição do projeto em fases ou etapas para facilitar o planejamento. Nesse ponto, as atividades ainda não estão sequenciadas e isso facilita muito a montagem do cronograma – servindo como um mapeamento geral do escopo do projeto, que ainda inclui aspectos como tempo, custos, comunicação e riscos. Mas às vezes é possível adotar o mindset do método agile, principalmente quando é preciso incorporar mudanças impossíveis de serem previstas antecipadamente ou ainda fazer mais com menos e em menor tempo, eliminando tudo o que não for essencial – o que é muito comum em projetos de inovação e pesquisa. Neste caso, não há espaço para excessos”.

Um bom exemplo de modelo híbrido está registrado no livro lançado recentemente pelo consultor. Intitulada “Projeto 66”, a obra conta em 100 páginas como Fabio Braggio usou sua expertise em gestão de projetos para encarar cada uma das etapas que ele e sua moto enfrentaram no trajeto de Chicago a Los Angeles (Estados Unidos) – a cultuada Rota 66. Resultado: tanto os amantes de motociclismo aproveitam as inúmeras dicas para viajar de forma segura e dentro de um orçamento viável por esse trajeto superbadalado, como os especialistas em projetos comprovam que é possível aplicar gestão de tempo, custos, riscos, escopo, qualidade e comunicação em qualquer projeto, ainda que seja de turismo e lazer.

“Já na etapa de planejamento, estabeleci outros fatores que seriam importantes nessa viagem, como locais a visitar, duração e tipo de hospedagem. Mas também incluí etapas bem conhecidas, como tempo, custos, comunicação, escopo e riscos. Apesar de tudo bem planejado, é importante estar apto a controlar as mudanças no cronograma – dando margem para o imprevisto”, diz o especialista – que acredita na aceitação cada vez mais abrangente de um modelo híbrido de gestão de projetos.

“No modelo híbrido, o planejamento é todo baseado no método waterfall, sendo amplamente detalhado. Mas a execução e a entrega podem adotar o modelo agile, que é realizado em etapas (sprints) entregues separadamente. Essa abordagem torna o planejamento e as estimativas mais realistas, levando em consideração que a equipe de trabalho pode reagir às variações de mercado e entregar o que é necessário naquele momento, sem precisar aguardar para entregar algo que havia sido planejado mas que não faz mais sentido. Do ponto de vista dos custos e competitividade, é muito mais vantajoso para as empresas também”, conclui Braggio.

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