Economia Banco central os EUA reafirma que pretende elevar juros ainda este ano
Por Redação O Sul | 10 de julho de 2015
A presidente do Fed (Federal Reserve) o banco central dos Estados Unidos, Janet Yellen disse nesta sexta-feira que ainda prevê um aumento dos juros “mais para frente neste ano”, consideradas as estatísticas econômicas atualmente disponíveis.
“Acho que será apropriado em algum momento, mais para frente neste ano, dar o primeiro passo para elevar a taxa de juros federal e começar assim a normalizar a política monetária”, afirmou em um discurso em Cleveland (Ohio).
Janet, entretanto, manifestou prudência ao indicar que ainda vê fraqueza no mercado de trabalho, considerado um fator-chave para que o Fed decida realizar sua primeira elevação das taxas desde 2006.
“Estaremos observando atentamente se haverá melhora contínua nas condições do mercado de trabalho e deveremos confiar razoavelmente que a inflação voltará aos 2% nos próximos dois anos”, afirmou.
Crescimento
Embora a taxa de desemprego seja atualmente de 5,3%, nível mais baixo desde abril de 2008, ressaltou que ainda “há uma certa fraqueza no mercado de trabalho”.
Também enfatizou que o endurecimento da política monetária será gradual e que a política do Fed deverá continuar apoiando o crescimento econômico “por um tempo”.
As taxas de juros básicas dos Estados Unidos estão próximas de zero desde a crise financeira de 2008 e os mercados americanos e internacionais se perguntam sobre quando o Fed começará a elevá-las.
Os operadores esperavam que o banco central subisse os juros em meados de 2015, mas a estagnação da economia no primeiro trimestre do ano prorrogou a decisão.
Em seu discurso desta sexta-feira, Janet disse que a economia está próxima de um ponto em que não precisará mais dos juros baixos como medida de apoio. Ela enfatizou, contudo, que os outros integrantes do comitê querem ver os dados das próximas semanas para confirmar isso.
A presidente do Fed referiu-se a uma persistente fraqueza nos investimentos das empresas e na construção residencial. E acrescentou que a crise grega gera incerteza sobre as perspectivas econômicas. (AFP)
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