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Economia O Banco Mundial diz que a inteligência artificial eliminará até 65% dos postos de trabalho

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Jim Yong Kim está em visita na Argentina e elogiou as reformas do país. (Foto: Reprodução)

O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, disse em Buenos Aires, na Argentina, que a inteligência artificial acabará com mais da metade dos postos trabalhos existentes nos países emergentes, mas serão gerados novos empregos com outras capacidades.

“A inteligência artificial vai eliminar entre 50% e 65% de todos os trabalhos existentes nos países em vias de desenvolvimento, incluindo a Argentina”, afirmou Jim Yong Kim, ao participar do debate “Investindo nos empregos do futuro”, do Ministério de Ciência e Tecnologia argentino.
No entanto, esclareceu que serão gerados novos empregos com diferentes capacidades, motivo pelo qual, no futuro, “a corrida para ser competitivo vai estar relacionada com a inovação”, disse.

“Esta dinâmica vibrante vai gerar novos trabalhos porque nossa tarefa não é tentar preservar os empregos antigos, e sim criar novos que vão precisar de novas capacidades”, argumentou Jim Yong Kim.

Elogios à Argentina

O número um do Banco Mundial está em visita na Argentina, onde se reuniu com o presidente Mauricio Macri, que elogiou “pelas reformas que leva adiante”.

“Estou muito impressionado e entusiasmado com as reformas que Macri está buscando”, disse Kim, em uma entrevista coletiva ao lado do líder argentino. Os comentários do presidente do Banco Mundial contrastam com o relacionamento que líderes multilaterais tiveram com Cristina Kirchner, a antecessora de Macri.

No próximo ano, o Banco Mundial espera oferecer financiamento de até US$ 1 bilhão para o setor público argentino e um montante igual para as empresas do setor privado.

“Nosso forte respaldo à Argentina vai continuar. Durante o próximo ano, esperamos comprometer novos fundos de até 2 bilhões de dólares”, afirmou Jim Yong Kim.

Kim garantiu que “as reformas [econômicas argentinas] vão na direção correta” e “estão criando as bases que vão ajudar a ampliar o investimento e a criação de empregos de forma sustentável”.

“Em um país tão promissor e com tanto potencial, é vital continuar trabalhando para estimular o crescimento e o investimento e incrementar os esforços para reduzir a pobreza e a desigualdade”, disse ele.

Segundo previsões, a terceira economia da América Latina crescerá 2,7% em 2017. A estimativa do Banco Mundial fica abaixo das previsões do governo que, após uma longa recessão, prevê culminar, neste ano, em um crescimento de 3%.

Em 2016, durante o primeiro ano do governo Macri, o PIB caiu 2,3% e o déficit fiscal aumentou 2,4 pontos percentuais em relação ao ano anterior, alcançando 6,1% do PIB anual.

A principal central sindical argentina, a CGT, anunciou que fará uma marcha na próxima terça-feira contra as políticas econômicas de Macri, em um cenário de alta inflação – quase 14% acumulada em um ano – e de queda do consumo, apesar dos elogios de referências financeiras internacionais.

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