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Brasil Bancos brasileiros reduzem prejuízo vendendo créditos de devedores inadimplentes

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O banco Itaú Unibanco disse que não vai se manifestar sobre o caso. (Foto: Reprodução)

A estatal Emgea está de olho no crescente interesse de empresas especializadas em recuperar créditos podres no Brasil. O mercado, até 2014 ainda incipiente no País, ganhou fôlego extra neste ano com a oferta de valores bilionários por instituições como Caixa e Itaú.

“A mudança é visível, tanto do ponto de vista qualitativo quanto pelo volume oferecido, e 2015 será o ano com o maior volume de vendas realizadas”, disse Guilherme Ferreira, sócio da Jive.

Em agosto deste ano, a Jive levantou 500 milhões de reais com investidores, visando comprar estoques de créditos podres dos bancos. Dois meses depois, 35% do fundo já foi investido.

Com a chegada de bancos como a Caixa, o mercado brasileiro de créditos podres se expandiu neste ano.

Em 2014, foram vendidos 15 bilhões de reais em dívidas em atraso. Para 2015, o setor deve movimentar mais de 20 bilhões de reais. Contudo, empresários desse mercado avaliaram que o valor pode chegar a 40 bilhões de reais, se todas as operações de venda forem confirmadas até o fim do ano.

O Bradesco chegou a iniciar um processo de venda, mas acabou cancelando a operação. O Itaú mantém a estratégia. No momento, tenta repassar ao setor privado cerca de 2 bilhões de reais.

A expansão de crédito ao longo dos últimos anos veio acompanhada de um acúmulo de inadimplência que foi sendo estocada nos bancos.

Tendência

Capitalizadas, as instituições preferiam manter os créditos e continuar tentando cobrá-los em vez de vendê-los a outras empresas por preço inferior ao total devido.

O aumento da inadimplência, porém, agora incentiva as instituições a repassar o estoque de devedores.

“O banco carrega um custo nesse estoque. Para ele, é bom poder vender a agentes que são focados em recuperar”, disse Renato Toledo, sócio da RCB, que desde 2008 atua nesse mercado.

“Quando os bancos vendem essas carteiras, elas estão sendo baixadas do balanço, isso entra como receita. No caso da Caixa e da Emgea, isso se reverte para o próprio governo. Embora não seja um montante relevante para resolver o problema do governo, já é salutar”, afirmou Toledo.

“Como os grandes bancos concentram quase 80% de todo o crédito para o consumidor, cada vez que mais uma instituição entra, o salto é muito grande”, ressaltou o sócio da RCB. (Folhapress)

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https://www.osul.com.br/bancos-brasileiros-reduzem-prejuizo-vendendo-creditos-de-devedores-inadimplentes/ Bancos brasileiros reduzem prejuízo vendendo créditos de devedores inadimplentes 2015-11-01
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