Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Geral Banrisul aponta mudanças para o próximo ano. Uma delas, a repaginação de agências, adequando modelo a demandas regionais

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(Foto: Divulgação)

Carioca, engenheiro civil e economista por formação, Cláudio Coutinho assumiu a presidência do Banrisul em julho último, a convite do governador Eduardo Leite. No mercado financeiro desde 1984, ele é conselheiro de Administração do Banrisul e presidente do Conselho de Administração da Banrisul Cartões. Atuou como diretor Financeiro, de Crédito e Internacional do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); sócio fundador e diretor da Mare Investimentos; sócio fundador e controlador no Banco CR2; diretor executivo e sócio do Banco BBM e engenheiro de Projetos de Construção de Portos e Marinas na Dolfim Engenharia.

Esta vasta experiência, somada ao olhar de inquietação frente ao objetivo de colocar a instituição passo a passo com as mudanças e avanços tecnológicos que o setor vem vivenciando, impõe muitos desafios ao presidente do maior banco público do Estado gaúcho.

Equipe

Ele aponta que as primeiras alterações realizadas após a posse envolveram algumas mudanças na equipe. Irany de Oliveira Sant’Anna Junior permaneceu na Vice-Presidência e Diretoria de Controle e Risco. Graduado em Ciências Econômicas pela UFRGS, é conselheiro de Administração do Banrisul, presidente da Banrisul Administradora de Consórcios e membro do Conselho de Administração da Banrisul Cartões. No Banco Central, atuou como chefe adjunto e gerente técnico do Departamento de Supervisão Bancária; e como supervisor, inspetor e analista.

Claíse Rauber assumiu a Diretoria de Produtos, Segmentos e Canais Digitais. Funcionária de carreira no Banrisul, foi superintendente na área de Política de Crédito e Análise de Riscos, superintendente na área de Crédito Consignado, gerente na coordenação do Processo de Gestão de Risco de Crédito e do Processo de Modelagem Estatística para Gestão de Clientes, e coordenadora de Gestão Operacional da Estratégia Comercial.

Fernando Postal ficou à frente da Diretoria Comercial de Distribuição e Varejo. Foi diretor da Banrisul Administradora de Consórcios, tendo exercido o mesmo cargo em três oportunidades e também ocupado a presidência da empresa. Jorge Krug Santos continua respondendo pela Diretoria de Tecnologia da Informação e Inovação. Graduado em Análise de Sistemas pela PUCRS e pós-graduado em Engenharia de Software pela UFRGS, tendo estagiado em Computação Aplicada na IBM World Trade Americas/ Far East Corp., Tarrytown, N.Y. – USA. Funcionário de carreira do Banrisul, foi superintendente executivo da Unidade de Segurança de TI no Banrisul.

Marcus Staffen pela Diretoria de Finanças e Relações com Investidores. Funcionário de carreira no Banrisul, é graduado em Ciências Econômicas pela UFRGS, com MBA em Mercado de Capitais e em Gestão Bancária na UFRGS e em Finanças, Investimentos e Banking na PUCRS. Foi gerente executivo na área de Tesouraria da Unidade Financeira e gerente executivo na área de Mercado de Capitais e de Administração de Recursos de Terceiros.

Osvaldo Lobo Pires ficou com a Diretoria de Crédito e Raquel Santos Carneiro com a Diretoria Institucional. Ambos vieram do BNDES. Osvaldo é graduado em Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, possui curso de extensão em Business Administration pela University of California, no Programa de Formação de Profissionais para Instituições Financeiras, e MBA em Executivo em Finanças pelo IBMEC. Também foi diretor responsável pelas áreas de Análise de Crédito, Risco e Controladoria, e TI no Banco CR2; e sócio e gerente do departamento de Análise de Crédito no Banco BBM. Atuou como assessor da diretoria na área de Mercado de Capitais, e assessor da presidência no BNDES.

Já Raquel é graduada em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Atuou no BNDES como assessora da diretoria Jurídica e de Compliance, e na assessoria da presidência, atuando junto à diretoria Financeira e de Crédito; na Mac Dowell Leite de Castro Advogados foi sócia; e cofundadora do Grupo CR2. No Banco CR2, exerceu o cargo de diretora das áreas de Compliance, Jurídico, Controle de Crédito, Cadastro, Administrativo e Prevenção à Lavagem de Dinheiro; e foi sócia e diretora da CR2 Serviços Financeiros. No Grupo BBM, foi advogada e gerente dos Departamentos Jurídico e de Contratos, tornou-se sócia do Banco BBM e responsável pela gerência-geral de operações de crédito middle market.

Suzana Cogo permaneceu na Diretoria Administrativa. Graduada em Direito pela Universidade de Passo Fundo e pós-graduada em Direito da Economia e da Empresa pela Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas; possui certificação profissional com ênfase em administração pelo ICSS – Instituto de Certificação Institucional e dos Profissionais de Seguridade Social. É também diretora Administrativa e Financeira na Banrisul Icatu Participações e na Rio Grande Seguros e Previdência; é membro titular no Conselho Deliberativo da Fundação Banrisul de Seguridade Social, e membro efetivo da Comissão de Governança em Instituições Financeiras do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa.

O ex-presidente Luiz Gonzaga Veras Mota, profissional de carreira do Banrisul, assumiu a presidência da empresa Banrisul Cartões.

Meritocracia

A contratação de uma consultoria externa, aliada a avaliações internas, vem apontando alguns caminhos na mudança de perfil da instituição, já a partir de 2020, relacionada ainda à equipe. São mais de 10 mil colaboradores que começarão a passar por um sistema de avaliação e promoções, sob o viés da meritocracia, com “avaliações abrangentes”, incluindo sucessões, como reitera o presidente, ao enfatizar que “as pessoas são o maior patrimônio do Banco”.

Cláudio Coutinho diz que o crescimento da carteira “é muito importante não só para o Banco, mas também para a economia do Rio Grande do Sul”. Isso passa pela readequação da rede, integrada hoje por 1.123 pontos de atendimento, sendo 518 agências (495 no estado do Rio Grande do Sul, 17 em Santa Catarina, 4 nos demais estados do Brasil e 2 no exterior). Algumas deverão fechar suas portas, enquanto outras ganharão novos formatos, visando “otimização de custos e atendimento”. Segundo Coutinho, um estudo de rede vem apontando a necessidade de uma segmentação uma vez que algumas agências estão muito próximas umas das outras em determinadas localidades, o que ele denomina de “sombreamento”. O objetivo é vocacionar agências em função de demandas regionais. O foco de algumas, por exemplo, será no agronegócio, enquanto outras no financiamento a pequenas e médias empresas. A implantação de agências voltados a específicos perfis de público também integra esta pauta de opções.

Como 54% das transações financeiras já estão sendo realizadas pelos canais digitais do Banco, representando cerca de 900 mil clientes, as agências sem caixa em breve serão uma realidade. Serão agências físicas, com gerentes auxiliando os clientes na realização de negócios. “O foco será no business”, reitera o presidente.

O apoio a hubs de inovação também ganha representatividade, sendo um deles o desenvolvimento de startups através de projetos como o Instituto Caldeira, localizado na antiga fábrica da Renner, junto ao DC Navegantes, na Capital, além de ações diretas de incentivo ao segmento via fundos de investimentos.

Fomentando desenvolvimento

A Universidade Corporativa é outra área que ganha atenção, “fomentando desenvolvimento e capacitação na área de inovação”. Instalada no bairro Ponta Grossa, na zona sul de Porto Alegre, a Universidade nasceu da proposta de ensinar tecnologia financeira para os colaboradores do Banrisul, para que possam oferecer “produtos adequados aos anseios de cada cliente, esta é nossa obrigação”. Um provável diferencial competitivo deverá dar novo contorno à instituição, com a extensão destes serviços também aos clientes. “Queremos treinar os clientes para que conheçam o mercado”. (Clarisse Ledur)

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