Mundo Barack Obama relembra o dia em que foi expulso de parque da Disney
Por Redação O Sul | 9 de setembro de 2018
Ao discursar em um evento de apoio a candidatos de seu partido, o Democrata, na Califórnia, nos Estados Unidos, o ex-presidente norte-americano Barack Obama, contou sobre a ocasião em que foi expulso de um parque da Disney.
Obama aproveitou a ocasião para contar uma história de quando ele, ainda jovem como estudante do Occidental College em Los Angeles, foi com alguns amigos para assistir a um concerto do grupo Kool & The Gang no parque e, depois, embarcou nas gôndolas (meio de transporte semelhante a bondinhos, usado na Disney) para fumar. “Cigarros”, Obama rapidamente deixou claro como a alusão excitava alguns na multidão, em um Estado norte-americano onde a maconha é legal.
“Estou envergonhado de dizer isso, então fechem seus ouvidos, jovens. Mas, alguns de nós estávamos fumando nas gôndolas”, revelou.
“Quando estávamos entrando, havia dois policiais da Disneylândia bastante grandes. Eles disseram: ‘Senhor, você pode vir conosco?’, e nos escoltaram para fora da Disney. Essa é uma história verdadeira, pessoal. Eu fui ‘chutado’ do reino mágico.”
Em seguida, Obama se divertiu com a resposta que recebeu na época: “Me lembro bem de que, no fim, ele disse: ‘Você terá que sair, senhor, por infringir as regras do Magic Kingdom. Mas você será bem-vindo a retornar a qualquer hora!”
Campanha
A aparição de Obama no evento do Democrata ocorreu um dia depois de ele criticar o presidente Trump em um discurso em Illinois, dando continuidade ao extraordinário espetáculo de um ex-presidente, um democrata, confrontando diretamente um presidente em exercício, um republicano.
As aparições consecutivas não deixaram dúvidas de que Obama pretende desempenhar um papel ativo à medida que as campanhas entram nas últimas semanas. “A maior ameaça à nossa democracia não é um indivíduo”, disse ele a 700 pessoas amontoadas em um salão de baile. “Não é um grande bilionário do super PAC. É apatia. É indiferença, não estamos fazendo o que devemos fazer ”.
Em contraste com seu discurso em Illinois, feito na sexta-feira, Obama não mencionou Trump pelo nome, embora o objeto de suas advertências obscuras sobre a nação fosse óbvio para seu público – que o saudou com aplausos e gritos de “volte”.
Em Illinois, Obama havia advertido para o fato de que Trump “é um sintoma, não a causa” dopopulismo e urgiu os democratas a votar em massa em novembro: “Nossa democracia depende disso”.
No dia seguinte, desde o início de seu discurso de 23 minutos, Obama, deixou claro que havia se colocado em uma tarefa diferente: estava lá para promover as candidaturas de democratas.
A decisão de Obama de entrar na briga não está isenta de riscos. Pode muito bem, como alguns democratas reconhecem, energizar os eleitores republicanos e conservadores, dos quais há muitos nesta parte do Estado, que há muito se opõem a Obama.
