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Viagem e Turismo Bilionários do mundo pagam 300 milhões de dólares por aviões que acomodam 300 passageiros e os transformam em jatos particulares para voar sem escalas para qualquer lugar do mundo

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Sala de jantar de um jato 787 particular. (Crédito: Reprodução)

Os aviões 787 da Boeing e A350 da Airbus podem voar sem escalas praticamente de qualquer cidade a outra do mundo. Cada um pode acomodar 300 passageiros. Ou uma família de quatro pessoas. Para atender os super-ricos, aviões jumbo estão sendo transformados em jatos particulares a um custo que pode superar 300 milhões de dólares.

Um modelo 787 da Boeing foi remodelado e exposto em uma conferência este ano e fotos do seu interior tornaram-se públicas – algo inédito no mundo ultrassecreto e superluxuoso dos compradores de aviões particulares.

Uma espiada no interior do jato é mais do que voyeurismo aéreo. Inovações feitas em jatos particulares são adotadas em frotas comerciais, como novos equipamentos de comunicação ou detalhes nas asas que ampliam a autonomia e a economia de combustível. Os compradores são exigentes e os fabricantes podem fazer experimentos na adaptação de um avião mais facilmente do que em uma frota inteira.

Materiais mais leves e novas técnicas de construção usados primeiramente em jatos particulares acabam adotados nas cabines luxuosas da primeira classe das companhias aéreas.

O principal argumento de venda do 787 e do A350 é seu alcance – 16 mil quilômetros ou mais, dependendo do peso e da capacidade de combustível do avião. Isso significa que eles podem voar da Ásia até a Costa Leste dos Estados Unidos e do Oriente Médio até a Costa Oeste sem escala para reabastecer. O avião foi comprado recentemente pela HNA, empresa do setor de transporte que controla várias empresas aéreas.

A Boeing já vendeu 15 aviões 787 – que têm capacidade para transportar entre 220 e 300 passageiros quando configurados pelas companhias aéreas – para compradores particulares nos últimos anos, a maioria deles pessoas físicas. No passado, o maior avião que tinha para oferecer à maioria dos compradores fora do setor governamental costumava ser o 737 de corredor único, que acomoda cerca de 150 pessoas na versão para as empresas aéreas.

Com 224 metros quadrados, a cabine de um 787-8 particular oferece o conforto de uma casa em um voo de 17 horas para um grupo de 40 pessoas ou apenas a família de um bilionário. O avião normalmente é adaptado com salas de estar e de jantar, área de lazer e têm chuveiros como os de hotéis cinco estrelas. Cozinhas gourmet contam com fogão de indução, já que chamas não são permitidas, além de fornos de convecção a vapor, geladeiras, freezers, cafeteiras e panelas elétricas de fazer arroz. As suítes possuem um cinto de segurança gigante sobre o colchão – além de máscaras de oxigênio colocadas no teto.

Acomodar tanto luxo em um avião é um desafio complexo de engenharia, e não apenas porque os materiais precisam ser leves. Quase tudo a bordo tem que ser preso e capaz de suportar forças extremas. Os jatos particulares precisam atender às exigências da agência americana de aviação e provar que o interior não vai se romper se a cabine sofrer uma descompressão repentina ou ocorrer um acidente na aterrissagem.

Alguns aviões particulares têm quartos para hóspede, escritórios, assentos para empregados e até quartos para tratamentos médicos, inclusive com camas de hospital. Alguns possuem até sistemas de defesa contra mísseis.

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