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Geral Bioquímico acusado de matar a mulher o filho de 5 anos em Porto Alegre é condenado a mais de 54 anos de prisão

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Magistrada ainda referiu ser extremamente abjeta a situação de pai que mata o filho, afirmando que o fato traz consigo maior intensidade de dolo. (Foto: TJ-RS/Divulgação)

O bioquímico Ênio Carnetti foi considerado culpado pela morte da esposa Márcia Cambraia Calixto Carnetti, de 39 anos, e do filho Matheus Calixto Carnetti, de 5, em Porto Alegre, em 2012. Ele foi condenado a 54 anos e 8 meses de reclusão em regime inicial fechado. Pela morte da esposa, foi fixada a pena de 22 anos e 08 meses de reclusão. Com relação ao segundo homicídio, do filho, a pena foi fixada em 32 anos de reclusão. O júri que durou dois dias, encerrou-se por volta das 17h desta terça-feira (20).

A Juíza Taís Culau de Barros reproduziu as conclusões do laudo elaborado pelo Instituto Geral de Perícias “que demonstram a culpabilidade exacerbada do réu e sua dissimulação”. A julgadora ainda referiu que dentro desse mesmo quadro, foi apontado que o réu nos últimos dias e semanas antes do fato demonstrou agressividade, ameaçou a vítima e, segundo testemunha chegou a agredi-la. “Ou seja, todo esse quadro demonstra a culpabilidade exacerbada do réu no tocante ao homicídio de sua esposa, por meses ele traçou estratégias e planos e, de forma vil, ao final, culminou por matá-la.”

Entre as circunstâncias do delito a serem consideradas, a magistrada observou tratar-se de homicídio consumado ocorrido dentro da residência da família, durante a madrugada. O acusado coabitava com esposa e o filho, sendo de seu conhecimento que a criança estava na casa e que poderia testemunhar o atentado. “Um fato desta natureza denota uma perversidade extraordinária”, afirmou a Juíza.

A magistrada também considerou as circunstâncias do delito “contra criança de apenas cinco anos de idade na data do fato, reprovável não só pela juventude da vítima, mas pela covardia que a agressão representa”. Por fim, manteve a prisão preventiva, “por se tratar de crimes graves, dolosos contra a vida, praticados contra cônjuge e descendente do acusado, em um contexto de perversidade e violência”.

Caso

O bioquímico Ênio Luiz Carnetti foi acusado de matar a esposa, Márcia Cambraia Calixto Carnetti, de 39 anos, e o filho Matheus Calixto Carnetti, de 5, a facadas, no dia 24 de julho de 2012, na residência da família, no bairro Tristeza, na Zona Sul de Porto Alegre.

Os corpos foram localizados por policiais da Brigada Militar. Os agentes foram acionados por familiares que não conseguiam contato telefônico.

Dentro da residência, depois de arrombarem as portas, os agentes se depararam com o cenário do crime: as vítimas, cada uma em um quarto. A criança estava em cima da cama, de pijama. Ao lado, duas facas de cozinha. A mulher foi encontrada caída de bruços no chão. A hipótese de crime passional foi reforçada porque Carnetti espionava os e-mails da esposa por meio de um software instalado no computador da casa.

Logo após o crime, Carnetti tentou suicídio, se atirando da ponte do Canal Furado, na BR-290, na Região Metropolitana da Capital. Um pescador viu a queda e acionou o Corpo de Bombeiros, que resgatou o homem. A polícia pediu a prisão preventiva do suspeito. (Fabiane Christaldo/ O Sul)

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