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Geral A blitz “Fumo Zero” já fez mais de mil vistorias em Porto Alegre desde o início do ano

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Operação visa a coibir o uso de cigarro em locais fechados. (Foto: Divulgação/PMPA)

A Operação Fumo Zero, criada para coibir o consumo de cigarro e similares em locais fechados, já realizou vistorias em mais de mil estabelecimentos de Porto Alegre neste ano. De acordo com a Seção de Fiscalização de Atividades Localizadas, foram duas autuações, 11 notificações e mais de mil vistorias desde janeiro.

Para o diretor de Indústria e Comércio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Fernando Coronel, esse tipo de fiscalização é de extrema importância para a saúde pública. “Estamos atuando para conscientizar e desestimular o uso de cigarros em recintos fechados. Essas ações são realizadas com base em uma lei complementar, e já se mostra um grande sucesso neste ano de 2017”, comentou o diretor.

Na noite desse sábado, o prefeito Nelson Marchezan Júnior comemorou em sua página no Facebook a marca alcançada pela iniciativa. “Fumar em local fechado. Acredite. Ainda tem gente que faz isso. A Blitz Fumo Zero está aí para garantir o cumprimento da lei e evitar o incômodo que a fumaça do cigarro proporciona. Esse ano, até então, foram mais de mil vistorias!”, postou na rede social.

Ministério da Saúde

Os brasileiros, fumantes ou não, apoiam a criação de novas ações governamentais para a cessação do tabagismo. Existe um forte apoio até mesmo para a proibição total da comercialização dos produtos de tabaco – algo que não está agenda legislativa, mas demonstra a aprovação da atuação do Estado no controle do tabagismo.

A informação consta no Projeto Internacional de Avaliação das Políticas de Controle do Tabaco, criado para medir o impacto das ações da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco da OMS (Organização Mundial da Saúde). Os dados nacionais foram divulgados no final de agosto.

Por meio de uma enquete, os entrevistados responderam se apoiam ou se opõem à proibição total de produtos com tabaco nos próximos dez anos, caso o governo forneça tratamento para ajudar fumantes a deixarem o vício. Os resultados mostram que 68% dos fumantes e 77% dos não fumantes pesquisados “apoiam” ou “apoiam fortemente” a medida.

“Isso mostra a discrepância do que os fumantes e não fumantes querem que os governos façam e aquilo que os governos realmente fazem”, frisou o pesquisador canadense Geofrey T. Fong, ligado ao Projeto ICT. Ele também destacou dois pontos nas campanhas de comunicação contra o cigarro: as imagens impactantes dos danos à saúde causados pelo produto na frente das embalagens e o banimento dos displays nos pontos de venda.

No primeiro caso, ele citou o fato de entre dez países desenvolvidos pesquisados, o uso das imagens nas embalagens como advertência sanitária só não reduziu o consumo na França e no Reino Unido – justamente os que não colocaram as imagens na frente das embalagens. O Brasil também não fez isso ainda e os resultados são pouco significativos.

“A literatura mundial diz que o texto não tem o impacto adequado [como advertência sanitária]: as imagens são mais efetivas”, explicou a investigadora principal do Projeto ICT Brasil, a psicóloga Cristina de Abreu Perez, da Fundação do Câncer. O Brasil foi o segundo país do mundo, em 2001, a implementar advertências sanitárias com imagens nas embalagens de produtos do tabaco.

Quanto ao banimento do display nos pontos de venda, há um consenso entre os pesquisadores: o Brasil precisa efetivar a proibição por meio do Poder Legislativo. “O tabagismo também causa doenças pediátricas e mostrar o produto atraente ajuda a capturar os jovens”, alertou a secretária-executiva da Comissão Nacional para a Implementação da Convenção-Quadro, Tânia Cavalcante.

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https://www.osul.com.br/blitz-fumo-zero-faz-mais-de-mil-vistorias-em-2017-em-porto-alegre/ A blitz “Fumo Zero” já fez mais de mil vistorias em Porto Alegre desde o início do ano 2017-10-14
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