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Você viu? Uma boa notícia para os diabéticos: a insulina em cápsula está próxima

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No Brasil, já são mais de 12 milhões de diabéticos. (Foto: Freepik)

Um trabalho desenvolvido por pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, pode estar prestes a revolucionar o estilo de vida dos 425 milhões pacientes diabéticos no mundo: a insulina em cápsula.

Para quem tem o tipo 1 da doença — autoimune, em que o pâncreas não produz insulina, o hormônio crucial para regular os níveis de açúcar no sangue —, a única opção é injetar a substância em sua forma sintética sob a pele até quatro vezes por dia.

Para os cerca de 90% da população com o tipo 2 — em que o corpo não produz insulina suficiente ou não responde ao hormônio como deveria —, as injeções também podem ser necessárias.

O controle da diabetes é feito via injeção ou por meio da chamada bomba de insulina, pois a insulina não pode ser ingerida, conforme cientistas, porque o composto não se dá bem com a composição ácida do estômago e acaba por não ser absorvido pelo organismo.

Para superar esse desafio, pesquisadores da Universidade de Harvard, conseguiram envolver a insulina em uma cápsula resistente ao ácido estomacal. O feito foi publicado no “Proceedings of the National Academy of Sciences”.

Os pesquisadores da Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas (SEAS) John A. Paulson, de Harvard, explicam que a formulação é biocompatível, fácil de fabricar e pode ser armazenada por até dois meses em temperatura ambiente sem degradação.

Os cientistas acreditam que o novo medicamento deve melhorar o controle da glicemia e a qualidade de vida de pacientes com diabetes tipo 1. “Muitas pessoas não aderem ao tratamento devido à dor, fobia de agulhas e interferência nas atividades normais”, disse Samir Mitragotri, um dos autores do estudo e professor no SEAS de Harvard.

“O controle glicêmico inadequado pode levar a complicações graves de saúde”, continua Samir Mitragotri, que comparou a nova pílula a um canivete suíço. “Uma vez ingerida, a insulina precisa passar por uma difícil pista de obstáculos antes que possa ser efetivamente absorvida pela corrente sanguínea”, disse.

Conforme o pesquisador, a pílula funciona como um canivete suíço. Ela tem ferramentas para lidar com cada um dos obstáculos encontrados.

Obstáculos superados

1- O primeiro obstáculo é a superação do “colapso da pílula” pelo ácido gástrico;

2- Depois, o polímero resistente ao ácido se dissolve no intestino delgado;

3- Ainda, ácido que envolve à insulina resiste à camada de muco que reveste o intestino;

4- A pílula também resiste às camadas estreitas da fase final do intestino;

5- Por fim, todo o material que reveste a insulina é dissolvido e o composto é liberado.

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