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Economia Bolsa brasileira fecha acima de 100 mil pontos pela primeira vez

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Nesta terça-feira, o principal índice da bolsa subiu 1,07%, a 120.014 pontos. (Foto: Reprodução)

O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, fechou nesta quarta-feira (19) acima dos 100 mil pontos pela primeira vez, após o banco central dos Estados Unidos sinalizar um possível corte na taxa de juros do país neste ano. As informações são da agência de notícias Reuters.

O Ibovespa subiu 0,9%, a 100.303,41 pontos. O volume financeiro somava 15,38 bilhões de reais. Em março, o Ibovespa chegou a superar os 100 mil pontos em duas sessões, mas apenas durante o pregão, alcançando 100.438,87 pontos em 19 de março, recorde intradia ainda em vigor. No melhor momento desta quarta-feira, o índice chegou a 100.327,15 pontos.

O Federal Reserve manteve a taxa de juros entre 2,25% e 2,50%, mas sinalizou possíveis cortes de até 0,5 ponto percentual no restante do ano, diante da maior incerteza econômica e queda nas projeções de inflação.

O mercado de juros futuros dos EUA embutia expectativas de corte já no próximo mês, com probabilidade de a taxa encerrar o ano abaixo de 1,75%.

Tal cenário tende a favorecer o fluxo de recursos para mercados emergentes, como o Brasil, em busca de melhores rendimentos.

O Ibovespa segue muito barato para um cenário de menos juros no Brasil e no mundo”, afirmou o gestor de portfólio Guilherme Foureaux, sócio na Paineiras Investimentos. “Caso a reforma da Previdência siga andando, acreditamos que existe potencial grande de apreciação da bolsa brasileira.”

A véspera de feriado no Brasil também foi marcada por expectativa para o desfecho da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, previsto para após o fechamento da bolsa.

Economistas do Itaú Unibanco esperam que o Copom mantenha a taxa Selic em 6,5% ao ano, citando a relutância da autoridade monetária em alterar o nível de estímulo até que haja maior clareza sobre as perspectivas de reformas econômicas.

A equipe liderada pelo ex-BC Mario Mesquita espera que os cortes de juros venham apenas após a aprovação da reforma da Previdência na primeira rodada de votação na Câmara dos Deputados, que eles esperam que ocorra em julho.

Mais adiante, acreditamos que a combinação de fraca atividade econômica com inflação abaixo da meta e perspectiva inflacionária benigna deve abrir espaço para estímulos monetários adicionais, que levarão a taxa Selic a 5,0% em 2019.”

Dólar

O dólar fechou na mínima em mais de dois meses ante o real nesta quarta-feira, puxado pela sinalização de cortes de juros nos Estados Unidos, enquanto no Brasil analistas refrearam expectativas adicionais de cortes da Selic poucas horas antes da decisão do Copom.

O dólar à vista caiu 0,25%, a 3,8501 reais na venda. É o menor nível para um encerramento desde 10 de abril de 2019 (3,824 reais).

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https://www.osul.com.br/bolsa-brasileira-fecha-acima-de-100-mil-pontos-pela-primeira-vez/ Bolsa brasileira fecha acima de 100 mil pontos pela primeira vez 2019-06-19
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