Quinta-feira, 18 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 9 de julho de 2015
As bolsas da Ásia fecharam o dia em alta nesta quinta-feira (9), um dia depois de fortes quedas. As altas acompanham o resultado da bolsa de Xangai, que subiu 5,79%, após o regulador do mercado chinês anunciar que acionistas com mais de 5% de participações não poderão vender ações nos próximos 6 meses.
Às 8h26min (horário de Brasília), o índice MSCI, que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão, subia 1,63%, após chegar a cair 0,9% durante o pregão. O índice, que é refém frequente da volatilidade no mercado chinês, chegou ao menor nível em 17 meses no pregão da quarta-feira.
A decisão da China de vetar a venda de ações é para conter a queda, que já dura três semanas. “O mercado vê alguns sinais positivos hoje, mas está longe de chamá-los de uma vitória para a equipe de resgate já que mais de metade das empresas listadas não estão sendo negociadas no mercado”, disse Du Changchun, analista da Northeast Securities em Xangai.
TÓQUIO – o índice Nikkei avançou 0,60%, a 19.855 pontos.
HONG KONG – o índice HANG SENG subiu 3,73%, a 24.392 pontos.
XANGAI – o índice SSE ganhou 5,79%, a 3.710 pontos.
SEUL – o índice KOSPI teve valorização de 0,58%, a 2.027 pontos.
TAIWAN – o índice TAIEX registrou baixa de 0,69%, a 8.914 pontos.
CINGAPURA – o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,54%, a 3.267 pontos.
As ações chinesas vêm perdendo valor desde o mês passado. De junho até agora, a queda chega a 30%. Os dados da economia chinesa não têm sido muito positivos ultimamente, e isso vem gerando temor entre os investidores sobre a “saúde” do país.
Na China, diferentemente dos mercados europeus ou dos Estados Unidos, 80% dos investidores são cidadãos, pessoas físicas. Muitos deles são inexperientes e seguem rumores ao tomar decisões. Assim, o mercado é mais vulnerável a reviravoltas repentinas. (Reuters)