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Brasil Bolsonaro admitiu que poderá faltar aos debates com Fernando Haddad mesmo se for liberado pelos médicos

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Presidenciável não esconde fator estratégico na questão. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, admitiu nessa quinta-feira a possibilidade de não comparecer aos debates no segundo turno por questões de estratégia política, mesmo que seja liberado pelos médicos para participar dos programas.

Seu adversário, Fernando Haddad (PT) tem cobrado a participação de Bolsonaro nos encontros, mas a equipe médica desaconselhou a sua presença no último debate do primeiro turno, na Rede Globo, bem como no encontro que estava previsto para a noite dessa quinta-feira na TV Bandeirantes.

“Existe a possibilidade sim, por estratégia. Estou vendo o Haddad desafiando agora: “quero que você diga o que fez em 28 anos no parlamento”. Eu responderia para ele: “Não roubei ninguém, Haddad”, ironizou Bolsonaro em entrevista coletiva no Rio de Janeiro.

Inicialmente, o comando da campanha de Bolsonaro trabalhava com a possibilidade de ele ir a dois encontros no segundo turno: os organizados pela Record e pela Globo.

O candidato do PSL também debochou da mudança na logomarca da campanha presidencial petista, que trocou o vermelho do partido pelo verde-e-amarelo da bandeira nacional. Bolsonaro chamou Haddad de “camaleão” e “pau-mandado”, por conta das visitas do petista ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba (PR).

“Eu vou debater com um cara que nem poste é”, disse o polêmico candidato do PSL, em alusão às insinuações de que Haddad é subordinado politicamente a Lula. “É fantoche e pau-mandado, age como camaleão. E agora eu vi o Haddad falando em família, em Deus. Eu fico com vergonha de ver ele cumprindo à risca o que o Lula manda ele falar.”

“Evitem a imprensa”

Minutos antes de dizer em entrevista coletiva que é a favor da liberdade de imprensa, Bolsonaro pediu aos deputados e senadores eleitos pelo PSL e partidos aliados que evitem contato com jornalistas. Segundo ele, os meios de comunicação são contra a sua candidatura:

“O que eu mais peço a vocês, em especial aos eleitos: muito cuidado para conversar com a mídia. Eles não querem fazer uma matéria isenta, querem arrumar uma maneira de pegar uma frase sua, uma escorregada, para me atacar. Recomendo, se for o caso, nem falar. Grande parte da mídia é de esquerda e quer de todas as maneiras arranjar um meio de nos desgastar”.

O pedido foi reforçado pelo deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), confirmado como chefe da Casa Civil de um eventual governo de Bolsoaro. Ele convocou os parlamentares a “fiscalizar” o trabalho dos jornalistas na coletiva de imprensa.

Militantes e parlamentares do partido estavam na mesma sala dos jornalistas e vaiaram quando houve o anúncio de que o jornal “Folha de S.Paulo” faria uma pergunta. O presidente do partido, Gustavo Bebianno, precisou intervir, pedindo respeito ao trabalho dos jornalistas:
“Vamos respeitar as diferentes linhas editorais que existem. Isso se chama democracia, estamos aqui para chegar ao poder pela via democrática. Sem hostilizações, por favor”.

Bolsonaro começou a coletiva afirmando que é a favor da “liberdade de imprensa” e afirmou que é o PT que quer fazer o controle social da mídia: “Vamos sim garantir a liberdade de imprensa, conosco não tem essa história de controle social da mídia ou democratização da mesma. Pessoal da imprensa, por que não dizer pessoal da imprensa, queremos que vocês sejam independentes e tenham responsabilidade”.

Pouco antes de participar do encontro, no entanto, Bolsonaro escreveu “imprensa lixo” ao divulgar um vídeo do homem que admitiu ter matado o velho capoerista em Salvador (BA) mas negou que tenha cometido o crime por motivação política. As críticas do candidato do PSL à imprensa são frequentes nas redes sociais.

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