Sábado, 20 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Bolsonaro afirmou que fica no PSL e comparou a crise com o partido a uma briga de casal

Compartilhe esta notícia:

Presidente declarou, sobre o caso Marielle, que pegou áudios da portaria de condomínio 'antes que fossem adulterados'. (Foto: Carolina Antunes/PR)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (9) que “por enquanto” permanecerá no PSL e comparou a crise no partido a uma “briga de marido e mulher”.

Bolsonaro deu a declaração ao conceder uma entrevista coletiva na qual foi questionado sobre a crise envolvendo o partido ao qual é filiado desde o ano passado.

Na terça (8), o presidente disse a um apoiador para “esquecer” o PSL, o que provocou a reação de integrantes da legenda no Congresso Nacional.

“Por enquanto, eu continuo [no PSL]. Não tem crise. Briga de marido e mulher, de vez em quando acontece. O problema não é meu. O pessoal quer um partido diferente, atuante. O partido está estagnado. Não tem confusão nenhuma”, afirmou o presidente.

“Falei para o garoto: ‘Esquece o PSL’. Por quê? Ele é pré-candidato a vereador e, se começar a falar em partido, é campanha antecipada. Isso que eu falei para ele”, acrescentou.

Bolsonaro concedeu uma rápida entrevista coletiva ao deixar o Palácio do Planalto em uma saída lateral, geralmente não utilizada pelo presidente da República, somente por convidados e funcionários.

Antes de conceder essa entrevista, Bolsonaro se reuniu no Planalto com deputados do PSL.

Cerca de uma hora depois da entrevista do presidente, o porta-voz de Bolsonaro, Otávio Rêgo Barros, afirmou que ele “não pretende deixar o PSL de livre e espontânea vontade”.

PSL

O Ministério Público e a PF (Polícia Federal) investigam a existência de um esquema de candidaturas laranjas no PSL, o partido do presidente Jair Bolsonaro. Mulheres disseram que receberam propostas para se candidatar e repassar parte da verba recebida do fundo eleitoral.

Os dois principais nomes do governo de Bolsonaro que foram atrelados ao esquema são o do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, e o do ex-ministro da Secretaria-geral da Presidência, Gustavo Bebianno.

Quase dez meses após o início das investigações, em 4 de outubro, a PF indiciou o ministro do Turismo e mais 10 pessoas no inquérito sobre o caso. Marcelo Álvaro Antônio foi indiciado pelo crime eleitoral de omissão na prestação de contas de campanha e pelo crime de associação criminosa.

Bebianno tinha sido demitido ainda no início da crise com o governo pelas candidaturas laranjas, em 18 de fevereiro. Ele também havia aparecido em um levantamento que apontou 51 candidaturas suspeitas em 18 partidos nas eleições passadas.

Em 27 de junho, a PF prendeu provisoriamente três pessoas ligadas ao PSL de Minas e a Marcelo Álvaro Antônio, atual ministro do Turismo: Mateus Von Rondon, assessor especial do ministro, Roberto Silva Soares, que foi coordenador da campanha de Antônio à Câmara dos Deputados em 2018, e Haissander Souza de Paula, ex-assessor do ministro na Câmara.

Em abril, uma operação fez buscas em gráficas e na sede do PSL em Minas Gerais.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Bolsonaro sancionou o projeto que tira a posse de arma de agressor em casos de violência doméstica
Campeonato Brasileiro: Grêmio 2 x 1 Ceará (2º tempo)
https://www.osul.com.br/bolsonaro-afirmou-que-fica-no-psl-e-comparou-a-crise-com-o-partido-a-uma-briga-de-casal/ Bolsonaro afirmou que fica no PSL e comparou a crise com o partido a uma briga de casal 2019-10-09
Deixe seu comentário
Pode te interessar