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Brasil Bolsonaro assume a articulação política junto ao Congresso, afirmam líderes partidários

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Documento é a principal fonte de financiamento de organizações estudantis. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O presidente Jair Bolsonaro decidiu assumir pessoalmente a negociação com a Câmara dos Deputados para tentar aprovar a proposta de reforma da Previdência ainda no primeiro semestre deste ano. Na quarta-feira (10), dia em que retomou a ofensiva para tentar compor uma base aliada, ele indicou que manterá a rotina de abrir o gabinete presidencial para deputados e senadores.

O presidente também começou a avaliar a possibilidade de participar da nova campanha de rádio e de televisão sobre as mudanças nas aposentadorias. A disposição de Bolsonaro é uma reação à resistência de Rodrigo Maia (DEM-RJ) em conduzir a articulação da reforma da Previdência.

“O presidente está disposto a estar à frente dessa articulação”, disse o líder do governo no Senado Federal, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). “Ele está à frente da articulação política, sempre esteve e é preciso que esteja até a votação da reforma previdenciária”, afirmou.

A negociação da proposta vinha sendo conduzida no Legislativo por Maia, e, no Executivo, pelos ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e da Economia, Paulo Guedes. Os líderes de partidos, no entanto, vinham se queixando da atuação dos dois auxiliares presidenciais e cobravam uma participação direta do presidente.

Bolsonaro, porém, dizia que a responsabilidade pela aprovação da proposta era neste momento do Congresso Nacional e que não era uma iniciativa de interesse apenas do governo federal, mas também do Poder Legislativo. Sem Maia, o presidente avaliou o risco de a iniciativa naufragar de maneira precoce e foi convencido a tomar as rédeas do processo.

“O presidente nos sinalizou que ele vai estar mais presente e falar bastante sobre Previdência. Inclusive, foi um pedido nosso para ele”, disse o dirigente nacional do Novo, João Amoêdo, que se reuniu com Bolsonaro na quarta-feira.

Além do Novo, o presidente abriu o gabinete presidencial para representantes do PSL, do Podemos, do Avante, do PSC e até mesmo do PT, principal partido de oposição ao seu governo e acusado por Bolsonaro de levar o País “à beira do abismo”.

Integrantes da bancada federal do Pará, o senador Paulo Rocha e o deputado federal Beto Faro, ambos do PT, participaram de uma reunião com o presidente sobre o desabamento de uma ponte sobre o rio Moju, no Nordeste do Estado. Foi a primeira vez que petistas entraram no gabinete presidencial neste ano.

“O diálogo com a oposição também vai ocorrer, sobretudo nas discussões dessas reformas. Se depender da minha opinião, acho que o presidente tem de falar com todos os partidos”, afirmou Bezerra sobre a nova posição de Bolsonaro.

Para a inauguração de um aeroporto em Macapá, nesta sexta-feira (12), o governo federal enviou um convite ao líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

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https://www.osul.com.br/bolsonaro-assume-a-articulacao-politica-junto-ao-congresso-afirmam-lideres-partidarios/ Bolsonaro assume a articulação política junto ao Congresso, afirmam líderes partidários 2019-04-11
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